domingo, 31 de outubro de 2010

Deu um tilt



Fora do ar
Viajar é deliciar-se com novas culturas, conhecer pessoas e conquistar novas experiências. Escrever e fotografar é compartilhar essas andanças. Nossas andanças pela Europa estão registradas aqui neste Tyrannus. E de repente... plofff. O blog saiu do ar. Sem a gente saber porque. Acordamos no dia 14 no hotel em Lisboa e, antes do ‘pequeno almoço’ (que coisa meiga chamar o quebratorto de pequeno almoço)  a Fátima vai acessar o cyber espaço e... cadê. Apenas uma mensagem do google sugerindo ‘procedimentos incomuns’ para retirar sua remoção: frustração total.
Estivemos fora do ar até a última sexta (29), quando o blog volta por livre e espontânea vontade de sei lá quem. No período em que ficamos ausentes tentamos de diversas maneiras e com a ajuda de amigos recolocar o Tyrannus, mas não deu... Aí chegou na sexta, e deu. Alguém deu.
Recebemos vários e-mails e telefonemas cobrando o retorno ou explicações sobre o sumiço do blog. Então, galera, foi isso que aconteceu e estamos de volta dar sequência nisso aqui. O único problema é que me disseram que essa remoção às vezes acontece mesmo com os blogspots e até me sugeriram fazer um outro tipo de espaço... Mas isso é outra história.
Ainda falta a gente registrar nossas paragens em Madri e pelas cercanias da linda cidade e também por Lisboa. Nessas duas cidades, abandonamos a tour com nossos novos amigos argentinos, colombianos, mexicanos, chilenos e brasileiros, e nos encontramos com amigos brasileiros e espanhóis que nos ofereceram calorosa estadia.  

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Barça

BARÇA... BARÇA  capital da Catalunha, onde se pega o boi pela unha,  el mejor futebol del mundo.
Chegamos a Barcelona, tipo 5 horas da tarde, depois de mais de oito horas de ônibus. Cansados... Cansados e, pra encerrar o martírio: uma city tour. Merda!!!!! Ainda vamos escrever um texto sobre sobre esse turismo para Europa vendido para o Brasil, Mexico e demais países da America Latina. Tem pano pra manga e sugestões massa. Mas a crítica é pro final.  

 Primeira parada da city tour: a Igreja da Sagrada Família, obra inacabada de Gaudí. A previsão é que sua construção terminar daqui a 100 ou 150 anos. Detalhe: Gaudí não deixou um projeto. Morreu em 1926. Era um artista muitíssimo dado ao improviso e a tarefa dos arquitetos que vem dando continuidade à igreja é ninho de controvérsias. Esquisita. Uma mistureba desarticulada de estilos tentando compor o projeto original. Fotografamos uma igreja com banner do Papa, árvore de natal e... sei lá... frutas...).  

O tempo que ficamos diante dela não foi o suficiente para obter um enquadramento desejado e a nossa ‘maquininha’, coitada.
De ônibus ainda passamos pelo famoso edifício que Gaudí projetou, onde as colunas parecem com ossos. Pelo pouco tempo para curtir este prodígio de cidade e pela expectativa que tínhamos...Frustação total. Ou parcial. As opiniões sobre essa obra de Gaudí são as mais diversas possível. Desconfio que esse bravo artista catalão está entre aqueles que tende a ser mais compreendido no futuro.





E, numa cidade como Barcelona, ir pra cama às 10 da noite, por conta de uma saida no outro dia às 6 da madrigada, é barra. Chegamos a ligar para um conhecido, cuiabano, o Márcio Fidélis, amigo de Fernando Baracat. E Baracat estava em Barcelona. Nos chamaram pra sair, mas acabamos mesmo desabando na cama. Nossos sonhos catalães evaporaram. De Barcelona seguimos para Zaragoza que já foi descrita aqui. Eis que chega Madri...
Legenda genérica: Obra 

Fátima trepada no muro

Lorenzo e a Igreja de Gaudí

Gênova

Gênova (Fonter: Google)
Nunca pensamos em Gênova... mas sempre em Zaragoza. E não é que passamos pelas duas cidades, de susto!!!!!

Que emoção conhecer a cidade onde nasceu, “um navegante atrevido, saiu de Palos um dia, vinha com três caravelas, La Pinta, La Ninã e La Santa Maria...”: Cristovão Colombo. Gênova é uma puta cidade que foi destruída pelos Cartagineses e reconstruida pelos romanos. Rola que ela foi erguida pelos gregos, antes  disso tudo. A melhor estrada da Europa é de Gênova, sendo nosso guia, são mais de 170 túneis, cortando as montanhas costeiras do Mediterrâneo. Impossível fotografar com a nossa “maquininha”, com o ônibus em movimento, nem pensar. Me pareceu louca, como todas as cidades cujo limite é o horizonte.
Gênova surgiu neste Tyrannus meio fora de contexto. Já escrevemos sobre Nice, mas passamos antes por Gênova. Mas seria um pecado ignorar esta cidade que impressiona qualquer um. Entre um túnel e outro, ou ponte depois de ponte, a gente acha que a cidade acabou e lá está ela, com sua exuberância e imponência, como que empurrada em direção ao mar. Mas, deixemos Gênova, pulemos a Riviera que já está registrada e cheguemos a Zaragoza que, em nossa rota, fica depois de Barcelona, sobre a qual falaremos em seguida.

A origem do nome Zaragoza veio do Imperador romano Cesar Augusto

Cabeçudos fazem a festa

Lorenzo e "Seu" Mario investigam a cidade


Rindo ou frio?

Cadeados na Ponte de Santiag: Garantem a relaçao amorosa
Tinhamos cerca de uma hora e meia para Zaragoza, que pleiteia se tornar a capital cultural europeia  em 2014. Aquela coisa de sempre. A parada acontece em frente a principal igreja da cidade. Descemos eu e a Fátima e fomos em busca de algo diferente, desta feita, na companhia do senhor Mário, colombiano octagenário, com incrível experiência tours. Ele é a paciência em pessoa e um excelente conversador. Caminha empunhando sua câmera de filmar. 
A beleza de Zaragoza, apesar do escassez do tempo foi percebida por nós. Era dia de La Senhora do Pilar, uma das santas mais festejadas da Espanha. Um feriado cheio num país em festa. De repente, pessoas correndo por todos os lados. Uma euforia coletiva. Fico olhando atônito e uma senhora me informa que os cabeçudos vão entrar em cena. E eis que flagramos o início de um desfile onde uma dezena, ou quase isso, de bonecos gigantes e cabeçudos, acompanhados por músicos, realizam um desfile pelas ruas da cidade. Felizes nós que contamos com a sorte de pegar a abertura do desfile e a emoção de participar de uma maniefstação da cultura popular espanhola. Olé!!! Bravo!!!

Cote D’Azur


Sem Legenda


Após conhecermos Pisa, Zillur Rahman e um “chapolin”, zarpamos para a Cote D’Azur, região da Europa de chiques, ricos e famosos. Em nosso tempo real estou escrevendo do aeroporto de Madri, aguardando o embarque para Lisboa, última capital européia desta viagem. Essa reta final já me dá uma certa saudade deste ‘véio mundo’.

A estada em Madri quebrou totalmente nossa rotina. Trocamos o estilo turístico tradicional e ficamos por nossa conta, encontrando amigos e definindo nossas próprias opções. Na sequência mandamos ver sobre a estada em Madri e arredores, porque agora é hora de Nice, cidade onde tivemos um pernoite, mas antes um city tour. Tudo jogo rapidíssimo.
Nice é a capital da Cote D’Azur. Ficamos num belo hotel, mas também sentimos na pele a tal da “discriminação”. Vários companheiros de viagem foram grosseiramente desacatados por um maitre, “meio becha” e mal humorado, que tinha chiliques quando não era ele que “instalava” os hospedes no restaurante. Literalmente, era proibido chegar, sentar-se e servir-se. Uma parte dos garçons e garçonetes aderiu às grosserias do maitre, esquecendo-se de que eram os serviçais. Gentalha... gentalha... gentalha..., como diria o kico amigo do Chaves/Chapolin.
 E imagino o quiprocó que seria, se o maitre “instalasse” cada um de nós, além de mais outros dois ônibus que faziam conosco o mesmo trajeto, totalizando quase 150 pessoas. Ora, francamente... Depois de umas sete horas dentro de um ônibus, quando a gente desce quer mais é o exercício da liberdade. Mas deixa pra lá, porque quando se está de férias, é proibido esquentar a cabeça.

Bom, Nice é uma bela cidade encravada entre o mar e montanhas (parece que conheço esse lugar). Fizemos o tal do city tour à noite e foi só o visual de suas luzes mesmo que deu para apreciar. Não poderiam faltar visitas a Mônaco e ao Cassino de Monte Carlo, onde as Ferraris, BMWs, Rollys Royces, Mercedes etc. estacionados. Ainda não se cobra para tirar foto ao lado do carrão de um desconhecido. Por enquanto. Com a crise pegando todo mundo, sabe Deus. Na hora de sacar uma foto senti um temor de que o alarme do carro disparasse e me colocasse em maus lençóis.
 
"Disconfiado"

Nem ousamos entrar no cassino, já que se pagava 10 euros apenas para ver os outros jogando. É um lugar onde coloquei à prova minha insignificância financeira. E mesmo que fosse milionário, acho que freqüentar um cassino não seria a melhor opção para gastar meu tempo. E dinheiro.
Passeamos pelo circuito de fórmula 1, mas isso nem me tocou. Também não morro de amores por esse esporte. Ainda mais, depois da morte de Airton Senna. Também conhecemos o castelo dos todos poderosos de Mônaco, os Ranieri. Dessa família sou fã apenas da Grace Kelly. Pouco me interessa a vida privada ou pública dessas pessoas. Mas sei que tem gente que gosta.


Quase ricos, quase famosos, quase chics e o o Cassino

Não ficou nenhuma impressão especial de Cote D’azur Luzes e mais luzes contracenando com as mansões fechadas e escuras, carrões estacionados, flash dos turistas e muita gente “Chico no úrtimo”. Da próxima vez que vier pra esta região espero que seja durante o Festival de Cinema de Cannes. E toca pra Barcelona...

A la Gene Kelly

O Ministério da Saúde adverte...

Pisa

Pisa, foi uma surpresa. A cidade é linda e o conjunto na qual está inserida a torre, Batisterio e Catedral, é magnifico.

Torre de Pisa

Atendendo a pedidos...

Tortos "pero no mucho"


Idéia do Lorenzo...

Lorenzo sofreu um ataque, de um "chapolin", pra nós um gafanhoto. Esse contato diário com hos hermanos e los mexicanos tem cambiado muchas de nuestras expressões, el famoso "portunhol".

Griladíssimo
O fato mais interessante relatamos abaixo..

Encontramos Zillur Rahman, de Bangladesch, vendendo sombrinhas em Pisa. Cansados de ser abordados por camelôs africanos, chineses, coreanos, indianos e outros, assim que vimos que se aproximava, sacamos rapidamente da bolsa a nossa sombrinha, adquirida em Veneza, abrimos e ficamos sob sua sombra. Ele entendeu a brincadeira, se aproximou e parou com cara de quem não quer nada.  Logo, logo nós três, antes com cara de paisagem, que nos comunicávamos com olhares e sorrisos, iniciamos uma conversa. Numa mistura de português, espanhol e inglês rolou um papo, para nós investigativo, pois queríamos saber seu nome, como vivia, se tinha família em Pisa ou Bang, como morava , com quem... E ele, solícito, respondendo nossas indagações e acrescentando informações preciosas. Contou-nos sobre sua vida, a situação econômica de seu país, suas duas filhas que ficaram, a saudade, a religião, o meio ambiente de seus país, quantas sombrinhas vendia por dia, por quanto comprava, seu lucro. E assim foi por quase 30 minutos. Pedimos pra tirar uma foto pra colocar no blog, Lorenzo explicou que é jornalista etc e tal. Ele consentiu orgulhoso.
Finalmente rolou um silêncio. Dizem que nesses momentos há um anjo passando. Estávamos prontos pra nos despedir, sentimos ter chegado o momento. De repente, ele pegou uma de suas sombrinhas e nos ofereceu como presente. Recusamos, pois sabíamos de sua vida sacrificada, mas ele insistiu dizendo que era um presente. Nessa hora rolou emoção, das brabas. Rápido, Lorenzo viu que o nosso ônibus estava saindo, pegamos um sanduíche e lhe demos emocionados. Saímos correndo. O pessoal da excursão estava preocupado com o nosso atraso, a gente estava perto deles e ninguém tinha nos visto. Tentamos explicar o inexplicável. Da janela do ônibus vimos  Zillur Rahman abrindo e dividindo o sanduíche com outros camelôs, talvez de Bangdalesch. O nosso amigo é um homem bom, querendo apenas um dedo de prosa e atenção.
Zillur Rahman, de Bangladesch


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Roma é amor

Essa história de city tours e falações de guias, tudo de uma forma meio pasteurizada, vai minando a resistência e a paciência da gente. No Coliseu, por exemplo, passeio que fizemos desgarrados do grupo, pagamos oito euros a mais por uma guia em espanhol que nos conduziria junto a um grupo com umas trinta pessoas. Cinco minutos foram suficientes para a gente se desgarrar e partir para a liberdade plena e o exercício de ir e vir, sem rumos e relatos burocráticos. Pô... estamos de férias.
Vista externa do Coliseu, com lanternas chinesas!!!!!!!!!

Galerias subterrâneas do Coliseu

Fátima descansando na coluna
Pelas paredes do Coliseu as informações, fotos, peças arqueológicas, ilustrações etc satisfazem os mais curiosos. Mas o Coliseu vale a pena simplesmente entrar nele para sentir a energia que rola. Algo meio estranho, já que os espetáculos e as práticas esportivas ali realizados não significam o entretenimento de uma sociedade exemplar. Mas isso... é outra história.
Alguns imperadores romanos, que perderam suas cabeças, inclusive....
Guarda romana e turistas

Sem legenda

Onde está o Lorenzo

Onde está Lorenzo II
Roma é toda cheia de graça e de gente falando alto, quando não gritando. Interagimos bastante com as pessoas que encontramos nessa cidade. Batemos o recorde em matéria de abordagem a estranhos, para solicitar informações. Abordamos até um casal russo. A comunicação estava difícil, mas quando pronunciei a palavra – “Coliseu”, prontamente, eles apontaram a direção.
Na Fontana de Trevi praticamos jornada dupla: de noite e de dia. Jogamos moedas. Queremos voltar. Por lá conhecemos um casal australiano: Greg e Meredith, com o qual tivemos uma conversa divertidíssima em torno de assuntos como o tatu, o canguru, o povo italiano, filhos e o gesto obsceno que se faz com o dedo médio, que é coisa universal. Como se pode perceber, muito cultural nossa conversa.


Fontana de Trevi

Turistas na Fontana de Trevi à noite

A sorte está lançada disse um dos Cesares



Formigueiro de dia

Formigueiro de dia II
Outra vítima de nossas indagações foi um comerciante italiano que tinha sua banca próxima da estação de metrô do hotel onde a gente estava. Imaginem só: ele é casado com uma paranaense, com a qual tem uma filhinha. Depois conhecemos toda essa simpática família ítalo-brasileira.
Dario, Marli e Shasya:italo-brasileiro

Greg e Meredith: casal astral e australianos


Mundo globalizado: menina sul-coreana na Fontna de Trevi


De Roma a gente partiu para Pisa. Alguém viu uma torre inclinada por aí?

Roma

Roma é a cidade européia em torno da qual minha expectativa sempre foi muito grande. Com suas igrejas, seus imponentes monumentos arquitetônicos, praças, fontes etc; e tudo assim um pouco próximo, minha intenção era valorizar a sola dos sapatos. E o fiz.

Chegada a Roma: Trânsito louco


Rua de Roma

Pieta

Não demasiado, já que no primeiro dia a visitação ao Vaticano arrasou comigo. Mais de duas horas caminhando lentamente. Quando cheguei à Capela Sistina já estava um farrapo, pela convalescença da gripe. “No picture”, dizia de vez em quando um segurança, dentro da Capela. Mesmo assim um babaca fotografou. Depois foi convidado a se retirar. As fotos, entretanto, são proibidas apenas na Sistina. Tivemos a sorte de ser guiados por Luana, uma ótima guia, que soube colocar a devida emoção em seus depoimentos.
Muralhas do Vaticano
Arte contemporânea no Vaticano

Entrada


Apolo - Museu do Vaticano

Nos valeram muito as explicações e os detalhes que envolvem a Capela. Michelangelo, por exemplo, foi indicado para pintar os afrescos de seu teto numa espécie de ‘armação’. O arquiteto Arnaldo Pomodoro, um dos responsáveis pela obra, indicou Michelangelo como que de sacanagem, porque não gostava dele e, naquela época, o artista italiano sequer se assumia como pintor. Dizia-se apenas escultor. Pomodoro duvidava da capacidade de Michelangelo. Mas o Papa da época, não. Topou, e assim surgiu essa gigantesca e preciosa obra prima que é o teto da Capela Sistina. Vem encantando as pessoas através dos séculos seculorum. 

Capela de São Pedro

domingo, 10 de outubro de 2010

Florença: arte e stress

Em Florença o excesso de arte causa stress. Faz tempo que ouço dizer isso. E o tanto de coisa que tenho visto aqui na Europa e suas respectivas informações como que confirmam no que pode desaguar uma overdose de cultura. Vim prevenido. Acima de tudo, estou de férias e me recuso a esquentar a cabeça ou ter que me esforçar muito – seja esforço físico ou mental, por qualquer que seja o objetivo.

Espetaculares as obras religiosas de Florença 

Detalhe

Cuidado com xixi!!!

O Movimento da arte

Natureza e Arquitetura

No Tyrannus, ser informal, brincar e contagiar-se pela típica preguiça que deve acompanhar um período de férias, não é pecado. Em Roma, mais precisamente no Vaticano, não cheguei a estar com o Papa, mas ele teria  me garantido isso. Pode crer.
Mas, voltemos à Florença. Firenze, como dizem os italianos. Berço do Renascimento, ou Renascença, como queiram. Período de ouro para a história da cultura ocidental, que aconteceu por volta do século XIII. Por esta cidade passaram ou nasceram grandes artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael. E Dante Alighiere. Eu e a Fátima, aliás, fomos na casa deste último, mas ele não estava lá. Claro... Faz horas que já se mandou para o andar de cima. Queríamos saber mais de suas histórias. Afinal de contas, saiu de sua Divina Comédia o nome de nossa Beatriz.



Grande Dante
Numa pequenita capela, próxima da casa de Dante, entramos. Lá está sepultada Beatriz. Foi mais um momento de forte emoção na viagem para mim.

Felizes com Dante e Beatriz



Dois Lorenzos Magníficos (kkk)
Médicis
Pousando para ultima obra financiada por Lorenzos





As histórias envolvendo Rafael, Michelangelo e Da Vinci são inúmeras. E a genialidade desses artistas está à disposição dos turistas em Firenze. Mas é impossível falar da prosperidade cultural Fiorentina sem mencionar um nome: Lorenzo de Médicis, talvez o maior mecenas da história da arte mundial. De onde se vê que o nome Lorenzo, realmente, sempre esteve ligado às artes.
Esse, de Médicis, era de uma família de banqueiros, grande apoiadora dos saberes e fazeres culturais. Tratei de tirar uma foto pertinho de uma estátua do xará. Percebi que, segundo o conceito de beleza atual, sou muito mais bonito do que ele. Reparei com atenção numa gigantesca catedral e seu velho palácio. Arquitetura riquíssima, cheia de detalhes.
Foi nesta cidade que nos permitimos uma caricatura. Coisa rápida pra não cansar nossa beleza. Uma moça loira, italiana, provavelmente, italiana. Também nesta cidade recuperei minhas relações com o povo italiano, após a grosseria do garçom em Veneza. Na Osteria de La Bisteca, onde jantamos, travamos conversas descontraídas com o dono do restaurante e sua filha, respectivamente, Piero Luigi e sua filha Milena. Antes, bem mais cedo, fomos a uma lavandeira de auto atendimento e conhecemos também outro casal bom de prosa: Piero e Patrícia. Casais simpáticos e divertidos.

Muito legal no I Due Fratellini

Os próprios


Não é so no Brasil que acontece dessas

Rindo muiiiiiiito
Saiu no The Indenpendent

Shi...

 
Dante tem um rosto anguloso, próprio para um ator teatral. Flagramos uma pomba pousada em sua cabeça. Pombas e pardais infestam todas as cidades por onde passamos. Argh!!!