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domingo, 30 de setembro de 2012

Salve simpatia

Aplausos para o público que compareceu no
Chapada in Jazz

Final de semana especial. Música de qualidade e companhia de amigos pra lá de queridos. Amizades e amigos são igual a vinho... quanto mais antigas, mais preciosas e agradáveis. Quem as tem, sabe o que significam. Quem não tem... que peninha. Parte do sábado e do domingo numa Chapada com pessoas que curtem a cidade e a arte produzida por ali. 

Uns poucos estorvos. Dois ou três veículos abusando dos decibéis e impondo suas predileções (geralmente de baixíssimo nível) e uma barulhenta e inconveniente carreata com foguetório e rufando o jingle do candidato. Coisa mais sem propósito. A única manifestação que se observa, da parte da maioria das pessoas, para com o gerador do barulho, é um olhar de reprovação. Nem tudo é perfeito.

O jazz de Lieberman
Terminou neste domingo (30) a terceira edição do “Chapada in Jazz”. Três dias de apresentações de músicos de Mato Grosso, de outros estados brasileiros e de outros países como a Rússia e os Estados Unidos. O discreto palco armado numa das ruas do centro da cidade foi de onde emanou o jazz de qualidade para um público seleto, educado, que quer se divertir e apreciar a boa música. Dava gosto de se ver e ouvir. Que venha mais jazz no próximo ano.

Tudo azul no Circo Pirathiny
Antes de chegar ao “Chapada in Jazz”, parada obrigatória, com muito gosto, no Circo Pirathiny, novo point cultural que anda agitando a cidade, pra checar novidade que pegou carona ao evento jazzístico: a 1ª   Mostra de Música Instrumental de Chapada. Na sexta aconteceu na Igreja Nossa Senhora de Santana e no sábado neste descontraído ambiente. A ideia é divulgar o trabalho que os músicos instrumentais da Chapada estão fazendo, aproveitando que o público do “Chapada in Jazz”  é praticamente o mesmo. Mais uma opção a mais pra galera ali presente é bem vinda. Um “esquenta” ao estilo (neste ano), mas que chega pra fazer parte do calendário de eventos artísticos. 



Claro que fomos conferir. Músicos jovens, estudiosos e virtuosos reunidos. Violões, baixo, bandolim, vibrafone, pandeiro, viola de cocho... Será que faltou algum instrumento? Nove instrumentistas, a maior parte com formação erudita, mas livre trânsito em praticamente todos os gêneros musicais, apresentaram um repertório super eclético. Passearam por Charles Mingus, Astor Piazzolla, Garoto, Tom Jobim, Gramanni, Granados e composições de “Seu” Tuti, entre outros... 


Não conhece “Seu” Tuti? Shiiiiii.... Pois bem, ele é cidadão chapadense, vive na zona rural onde tem uma pequena propriedade, e de lá tira seu sustento com a rocinha e também produz gamelas, colheres de pau etc. Lá, envolvido com seus animais e plantações, sustenta a família e também encontra tempo pra ser tocador e luthier, expert em violas de cocho. Simpatia. No encerramento da Mostra, os músicos, a maior parte jovem e de formação erudita, acompanharam o talento criativo do  “Seu” Tuti. Aplausos!!!!! 


Salve simpatia
Vale o registro que o Circo Pirathiny, nessa mesma noite, recebeu a banda de rock Branco ou Tinto. E acabou-se o que era doce. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

jacinto confúcio

Jacinto flor

Queríamos fazer conjecturas sobre a cobertura do julgamento do mensalão, lá no STF em Brasília. Aguardamos estáticos na sala, virtualizados, na companhia do laptop e da televisão, que tem vários canais transmitindo diariamente a peleja das coisas por lá. Parece até apuração de desfile de escola de samba. E nós na torcida. Quando um voto “vai de encontro” ao dado pelo Ministro Joaquim Barbosa é aquele Ahhhhh!!!!!!, uníssono. E essa parada, "justiça seja feita", anda roubando a cena. Tem feito mais sucesso que o bacobaco das eleições municipais. 

Por enquanto, a única coisa que temos certeza, é que se dependesse do nome dos que estão sendo julgados, pelo menos um deles já estaria de mal a pior. Ora, Jacinto Lamas não é um nome. É um fardo para quem está numa embrulhada dessas. O sujeito deve estar sendo alvo de toda a sorte de trocadilhos. 

Jacinto...
Mas é melhor não enveredarmos por esse lado. Sabe o que é, é que vimos uma pesquisa hoje onde se registra que a liberdade na internet está em queda de 2011 pra cá. Dos 47 países avaliados, 20 estão andando pra trás. O Brasil, ao contrário, melhorou um pouquinho e está em décimo primeiro lugar. Os países são classificados entre livres, parcialmente livres e não livres. Deus nos livre dessa última classificação.

China, Cuba e Irã são cabeças de chave nesta reacionária lista. Usou a rede para se expressar politicamente cheio das liberdades e questionamentos, pode crê que o pau vai comê! Na Estônia, sabe a Estônia? Nem eu. Mas dizem que a liberdade digital caminha pra outro lado. Internet cada vez mais livre e acessível. O país está em vias de aplicar aulas de programação para alunos do primeiro grau das escolas públicas. Bacana, hein?!  Imagina se a moda pega e chega aqui no Brasil, em Mato Grosso, em Acorizal. Que maravilha seria...


Negócio complicado hoje aqui com o texto. Dispersando demais. É mensalão, é liberdade na internet... até Acorizal entrou na parada hoje. Escrever é algo que tem a ver com improviso sim senhor. As palavras vão brotando aos borbotões e quero ver segurar. Mas já que “falamos de improviso”, vem à memória o “Chapada in Jazz”, que começa nesta sexta e vai até domingo. Além disso, vale a pena conferir a apresentação a “Mostra de Musical Instrumental”, nos dias 28 e 29 na Igreja de Santana e no Circo Pirathiny, respectivamente. Só santo e prata da casa.



Música, música na Chapada. A apresentação do grupo paulistano Tangata, que faz um mix de jazz com tango, promete, nesta sexta. E no dia 27 de setembro, que vai bailando enquanto postamos, comemora-se o dia do cantor. “Solto a voz nas estradas...” Cantar faz bem pra alma... Piriri, pororó, patati, patata etc e tal, e para... para tudo, parafuso. Pra fim não confuso, vá de Confúcio, que comemora nesta sexta 2.563 anos.  

"Para onde quer que fores, vai todo, leva junto teu coração"