Sem Legenda
Após conhecermos Pisa, Zillur Rahman e um “chapolin”, zarpamos para a Cote D’Azur, região da Europa de chiques, ricos e famosos. Em nosso tempo real estou escrevendo do aeroporto de Madri, aguardando o embarque para Lisboa, última capital européia desta viagem. Essa reta final já me dá uma certa saudade deste ‘véio mundo’.
A estada em Madri quebrou totalmente nossa rotina. Trocamos o estilo turístico tradicional e ficamos por nossa conta, encontrando amigos e definindo nossas próprias opções. Na sequência mandamos ver sobre a estada em Madri e arredores, porque agora é hora de Nice, cidade onde tivemos um pernoite, mas antes um city tour. Tudo jogo rapidíssimo.
Nice é a capital da Cote D’Azur. Ficamos num belo hotel, mas também sentimos na pele a tal da “discriminação”. Vários companheiros de viagem foram grosseiramente desacatados por um maitre, “meio becha” e mal humorado, que tinha chiliques quando não era ele que “instalava” os hospedes no restaurante. Literalmente, era proibido chegar, sentar-se e servir-se. Uma parte dos garçons e garçonetes aderiu às grosserias do maitre, esquecendo-se de que eram os serviçais. Gentalha... gentalha... gentalha..., como diria o kico amigo do Chaves/Chapolin.
E imagino o quiprocó que seria, se o maitre “instalasse” cada um de nós, além de mais outros dois ônibus que faziam conosco o mesmo trajeto, totalizando quase 150 pessoas. Ora, francamente... Depois de umas sete horas dentro de um ônibus, quando a gente desce quer mais é o exercício da liberdade. Mas deixa pra lá, porque quando se está de férias, é proibido esquentar a cabeça.
Bom, Nice é uma bela cidade encravada entre o mar e montanhas (parece que conheço esse lugar). Fizemos o tal do city tour à noite e foi só o visual de suas luzes mesmo que deu para apreciar. Não poderiam faltar visitas a Mônaco e ao Cassino de Monte Carlo, onde as Ferraris, BMWs, Rollys Royces, Mercedes etc. estacionados. Ainda não se cobra para tirar foto ao lado do carrão de um desconhecido. Por enquanto. Com a crise pegando todo mundo, sabe Deus. Na hora de sacar uma foto senti um temor de que o alarme do carro disparasse e me colocasse em maus lençóis.
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