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Rio Cuiabá, que nos queremos (Foto: Rai Reis) |
E lá vamos nós para 2019, só pra ter o gostinho, imaginar a chegada dos 300 anos em nossa querida cidade. Um grande estardalhaço, uma festa com pompas e circunstâncias clareando o céu desta terra de Rondon. Não. Ficou muito careta. Mas deixa. Deixa assim mesmo careta porque o importante é botar pra fora e falar tudo que vem à cabeça, sem tramelas, sem travações e bloqueios. Viva Cuiabá! Trezentos anos não é pra qualquer lugar deste planeta e vamos aproveitar que ele não acabou ainda.
Vamos escrever sem fronteiras e sem medo de errar porque sabe Deus se já nos acometeu uma nova reforma ortográfica (porque reforma agrária, nem pensar).
Vamos falar dos lambaris, piquiras e outras espécies que sobem o córrego da Prainha, hoje em 2019, com o canal reaberto, totalmente despoluído, cumprindo a sua sina piracemática.
O córrego da Prainha serpentea o centro histórico onde somente bicicletas são permitidas. E preciso registrar que não existe mais nenhum córrego “da bosta” atravessando a cidade, já que os outrora esgotos Mané Pinto, Engole Cobra, Barbado e outros são coisa do passado. E os rios Cuiabá e Coxipó (que não é mais cocô, xixi e pó) são cristalinos e libertos de coliformes fecais.
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Isso agora é presente |
Ah! A virada orgânica que se sucedeu no agronegócio, onde as multinacionais faturam alto, ainda, com o cemitério cerrado, mas que, resolveram investir seus recursos excedentes em grandes projetos sociais e culturais. A educação pública cuiabana hoje é em horário integral e não há mais desvio de merenda escolar. Nossas crianças se alimentam com refeições balanceadas como a paçoca de pilão, o arroz sem “sá” e a bananinha que não pode jamais faltar e larga mão dessa besteira de salada porque aqui ninguém é marandová e não come folha.
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Saí fora cara pálida, a terra é nossa!!!!! |
Falemos, pois, sobre as atividades lúdicas aplicadas para a criançada nessas escolas, como o bilboquê, o finca-finca e o bafo, guerra de mamona e pião (não vale passar cuspe na mão). O troca-troca é matéria do desenvolvimento sexual. E a educação musical oferece aos pequenos papa-peixes a oportunidade de rufar o mocho, a bruaca e o ganzá...
A Copa 2014 foi um sucesso e deixou um legado social significativo. A gringaiada que visitou Cuiabá experimentou cabeça de pacu, mas ninguém quis ficar por aqui. Sacumé... demais de quente! Mas no futebol o retorno foi bacana. O Operário, nosso Chicote da Fronteira (que é Cuiabá também), neste ano, disputa a Libertadores. Tudo bem que na repescagem. E o Tigrão da Vargas, o Mixto, garantido no campeonato brasileiro – primeira divisão. Já o Cuiabá, esse vai disputar o campeonato lá de Juara, porque ninguém é perfeito.
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Estádio lotado: Palmeiras e Mixto |
E contribuímos com os avanços da medicina mundial. A fitoterapia se desenvolveu espantosamente. Quebrapedra, cidreira, paratudo e picão preto (uêeepa) são reconhecidos por seus valores medicinais. Cuiabá tem hoje uma arborização primorosa, no estilo abaixo o câncer de pele. E nossa qualidade de vida é de fazer inveja pra qualquer cidadezinha da Suécia. Da Argentina, então, nem se fala.
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Nem sabemos porque essa foto foi para aqui |
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Jóia rara |
Em nível (ou seria melhor a nível?) de comunicação, quem revolucionou foi o colunismo social. Um pool de colunistas, Fernando Baracat, Jejé e Tamires, compraram a Revista Caras. Isso sem falar nos milhares de pontos de internet grátis (nem sei pra que tanto assim) espalhados pela cidade.
Ah, e pra fechar com chave de ouro, os blogueiros do Tyrannus estão atualizando o blog lá do Vale do Silício onde cyberincrementam um intercâmbio futurista de rica troca de ideias com cabeças que estão na vanguarda do buraco negro da informática que nem nóis...
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Putz, a Prefeitura não muda!!!!! |
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