terça-feira, 23 de novembro de 2010

Lisboa, doce deleite



Centrão de Lisboa

Deleite puro... o encontro com o amigo Mauricio Leite em Lisboa, foi tudo. Apresentou-nos a cidade e gente gentil e muito boa. A princípio pareceu-nos feia, sem graça, perto de outras cidades europeias. Mas, aos poucos foi nos seduzindo. Ela tem várias caras que você tem que ir descobrindo. O pedaço do centro que conhecemos é sem rococós. Ruas, prédios e janelas retas.  

Também eu quero
Já lá na Feira da Ladra, subidas e descidas dezenas de vezes.Calçadas e ruas lotadas de azulejos, de pedaços de vidas passadas e presentes, roupas velhas fedidas, sapatos amassados, discos, brinquedos, jóias, louças desemparedadas e trincadas, móveis e tudo mais que você pensar... Adoro fuçar caixas e montes grandes de roupas velhas, puxar as peças e olhar detalhadamente, procurando cruzar a nossa energia, pra sentir se vai ser minha, agora! A Feira da Ladra, funciona a 800 anos, imagina só. Entretidos vimos que era hora de almoçar.
Feira da Ladra e o rei da quinquilharia


Pedaços de Portugal

Muda o parágrafo e opinião. Respeito e acho curiosos esses paraísos de quinquilharias, mas isso não é bem minha praia. Enquanto os outros se esbaldam com essa coisarada véia (para ricos, são antiguidades), cá com meus botões, fui empacando nas abancas de CDs. Fiquei uma pá de tempo escutando, CDs de tango romeno... escolhendo, escolhendo e me interessando. Finalmente saí de lá com o último CD do Santana...   


Depois da Feira da Ladra, vielas abaixo, desviando dos bondes e ônibus elétricos, nos vimos em Alfama. Sobradinhos colados, coloridos, janelas e sacadas com varais abarrotadas de lençóis, calças, camisas, panos voando. Senhoras tipicamente portuguesas tagarelando das janelas e até cães olhando pela janela que nem gente. Mais adiante e em várias partes da cidade, as oliveiras, um caso de amor a parte. É lindo.

Nossas roupas comuns dependuradas... aqui e lá

Oliveira e escada

Alfama é tudo
Chega!!!!!

A noite fomos com Mauricio curtir o centrão e Chiado Alto, rapaziada peregrinando, esperando a hora das centenas de bares, enfim, abrirem. Enquanto isso, toma-lhe bebida trazida de outras paragens. Depois a beberagem se alastra.
Vestidos para matar...

Tá meio embaçado...

Continua embaçado...
A Lisboa moderna é show, arquitetura de primeira. Metrô bacana. As estações são temáticas, aguçam as cabeças pensantes. Nosso guia espiritual e turístico, Maurício, mora em Cais Cais, um lugar assim meio Miami. Gente fina, rica, tranqüilidade, pertinho da Boca do Inferno, onde  Fernando Pessoa ajudou um poeta apaixonado, na tentativa de conquistar uma mulher, mas deu com os burros n’água.


Saindo do gibi

Na Boca do Inferno
 Lisboa é mar. Melhor, é sereia que seduz. Ah, sim Mauricio tá super bem, vive bem, feliz e manda lembranças. As fotos comprovam.  


Intervenção: Mar para Amor 
Mauricio Leite, muiiiito feliz

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