sexta-feira, 19 de novembro de 2010




Dinossauro, da banda original, com as news vocalistas
 Nosso blog passarinho sobrevoou o cover-cult-kitsch Abba na noite de quinta. Munidos com a pequena câmera fotográfica, aquela mesma que levou vários tombos durante a viagem pela Europa e está remendada com um elástico no esfíncter das pilhas.  Foi um show divertido e nada mais do que isso. O estilo pop e carregado de nostalgia da banda sueca, que fez tanto sucesso e ainda convence, na pele de dois remanescentes do velho grupo, bem apoiados por novos músicos substitutos que sabem reproduzir o som do Abba, pairou soberano na sofrível acústica do Centro de Eventos do Pantanal.


Neto e companheira conferindo os jurássicos 
Essa é a minha opinião. O que achei legal é que não estava assim tão abarrotado de gente. Isso possibilitou um trânsito livre pra lá e pra cá e também deu chance pra chegar bem pertinho do palco. Acho que todo mundo que foi se sentiu confortável e seguro, o que já é bastante positivo. É importante dizer que não houve nenhum atraso revoltante, coisa que ninguém gosta.  

Valério e Clauber na noite 

Shows como este são ocasiões para rever amigos e conhecidos, algumas pessoas que a gente não vê faz horas. E também algumas pessoas que a gente vê quase todo dia – gente famosa, freqüentadora da mídia.

Nei e Tânia, especialistas nessas curtições 
Especulei com alguns que foram e ninguém foi muito enfático em elogios ou comentários negativos. Resumindo, o show deu pro gasto. A maior parte do público era de pessoas de balzaquianos pra frente, embora o Abba tenha uma aceitação razoável entre o público mais jovem.

Achei engraçado quando as moças do conjunto sugeriam que a plateia cantasse algumas músicas acompanhando o conjunto . Quando rolou “Fernando”, um dos grandes sucessos, o público até que queria cantar, mas não a versão em inglês, e sim a versão da implacável Perla, em português. Parece que o público cuiabano da faixa etária que ali estava nada sabe de inglês. Dont speak mesmo... Também sou um pouco assim.

Explicando ao Menoti o contexto sonoro do Abba no movimento gay

O repertório, que não chega a ser algo assim pra sacudir o esqueleto pra valer, embalou o público, ao longo de pouco mais de uma hora de show. Ficou claro, mais uma vez, que Cuiabá precisa de um espaço mais digno, mais adequado, para shows que atraem alguns milhares de pessoas. 

O governador é pop...

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