O avesso do avesso |
Muita gente acha que criticar, meter a boca no trombone, já basta. Mas isso é uma filosofia barata, aquela de mesa de bar. O lance é problematizar e criar conceitos que componham com a situação questionada e que formulem possíveis soluções, com base em algo que podemos chamar de cientificismo. Putz, mas para falar de filosofia no Século XXI é preciso estar muito mais preparado do que este humilde blogueiro.
Da prensa de Johannes Gutenberg, de 1439, para o google, oráculo moderno, vai um catatau de tempo. O poder multiplicador da informação deu dois grandes saltos ao longo da história da humanidade. O primeiro foi no Século XV, com a invenção da prensa. O segundo foi a internet que teve sua, digamos, pedra fundamental, quando começaram a vingar os estudos sobre armazenamento e conexão de informações, em 1945, nos EUA. Mas a plenitude do poderio comunicativo da web, já neste comecinho de Século XXI, ainda é coisa de fronteira desconhecida.
Gut, o pai da prensa |
Muita gente ainda não sabe que o poder de interagir com a sociedade atribuído à prensa e à internet ribombou mais do as invenções do rádio e da televisão. Não sou eu quem diz isso. Apenas repasso uma verdade constatada pela história da comunicação.
Lembro-me da televisão, aquela mesmo que, segundo Nelson Rodrigues, matou a janela; no início dos anos 60. Eu começava a virar gente lá em Niterói. O mais engraçado é que minha irmã, a Mônica, tinha vergonha de trocar de roupa na frente do Repórter Esso.
Boa Noite |
Um fato público que mexeu com muita gente, associado ao poder da comunicação que a história registra é datado de 1938 e diz respeito ao rádio. Orson Welles transformou uma simples radionovela num acontecimento que pirou a cabeça de milhões, dizendo que o apocalipse chegava do espaço, numa invasão alienígena. Essa façanha de Welles é apontada como um dos primeiros eventos massificadores que maquiaram a tênue linha que separa ficção de realidade.
Era tudo mentira |
Que fique bem claro, estamos falando aqui de comunicação. Veículos de comunicação, seja um minúsculo blog, ou um conglomerado de mídia, podem ter seus interesses. A questão está no nível de comprometimento que os veículos têm com a força do capital, seja ele público, ou privado. Chega... Esse papo meu tá qualquer coisa
No estilão Tolstói |
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