segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Em trânsito/transe



Barbies
 Chegamos ao Rio de Janeiro. Corpo em frangalhos, mente em trânsito e em transe. Estamos por fora de tudo que aconteceu no mundo, no Brasil e em MT. Não lemos jornal, não acessamos a internet (porque já falamos que era uma b...), não vimos TV (apenas Law and Order, CSI e House que são ótimos, curtos ideais para dias de férias).

Mas tem notícia que não tem como escapar dela. O Costa Concordia adernou na costa italiana. Esse negócio de mulheres e crianças na frente não rolou. Dizem que houve briga por botes e coletes salvavidas e que o comandante foi o primeiro a abandonar o navio. Esse mundo tá mudado. Antigamente, diziamque os ratos eram os primeiros a abandonar o navio. Por falar em ratos...

Camélias lindas em todas suas fases

Amor prefeito + flor de pedra = ???
... que história foi essa que aconteceu no Senado? Um rato mordeu um "exterminador"? Sim, um rato de verdade, não desses de colarinho branco. Ainda sobre ratos, no último dia em Gramado almoçamos num restaurante chamado Ratatouille (o restaurante é anterior ao filme). Conversamos com o Chef Igor Krupp, empreendedor da pequena cidade gaúcha, jornalista, membro da comissão organizadora do "Natal de Luz" e descendente de inventores. Matou nossa fome e a saudade do arroz com feijão.


No Ratatouille com o Chef Igor
 E chegamos ao Rio, agora pra valer. Acabaou o passeio turístico, mas as férias continuam. Ligamos a TV e assistimos um "teco" do jogo de comadres, Flamengo X Corinthians, 2 a 2, coisa de amistoso. Estamos com algumas dúvidas: o Negueba tá de aplique? O cofrinho do Adriano tá mais fechadinho?

A ficha sobre estar no Rio ainda não caiu direito, mas começa a se esboçar em nossas cabeças uma programação para esta última semana de férias. Tentemos ir ao cinema, apesar de derrubados pela viagem, mas tudo lotado nas salas aqui em Botafogo, bairro onde tamos mocosados. Outra possibilidade: locar um dvd numa loja dessas que que entrega. Pesquisamos, pesquisamos... sai uma relação com seis títulos. A gente liga, todos já locados.





O jeito foi se conformar com a moage do Globo de Ouro. Enveredamos a assistir a cerimônia do tal evento. Quanta baboseira. Já tem umas três horas que estamos acompanhando um desfile de celebridades passando, comentaristas de moda falando e apresentando sugestões que não valem de nada e, por cima de tudo, um molho branco de uma tradução simultâea que consegue deixar tudo mais banal e fútil ainda.

Entre maravilhosos destaca-se o casal "bradgelina" e o casal formado pelo ícone Cloney e... não me lembro o nome. Corre solto em LA a história da maldição Cloney. Todas (sortudas) que namoraram o solteirão mais cobiçado do mundo tiveram os seus 15 minutos de fama (o "affair" com o bonitão costuma durar mais ou menos 15 minutos) para depois, cairem e sucumbirem nas areais movediças do esquecimento.




Perdoem o nosso estado em trânsito/transe. E vamos quedando por acá. Bom, se teve algo interessante neste domingo que vimos foi a Angeline Jolie, na frente das câmeras de TV, exigir que o Almodóvar a encaixasse-a no elenco de seu próximo filme. Que saia justa!!! Talvez o anjo da guarda de Almo tenha lhe aconselhado a ter calma e dito: "Fale com ela". Ou, quem sabe, negue o papel e deixará a poderosa e belíssima hollywoodiana a beira de um ataque de nervos.

Aguardando o resultado do Globo de Ouro... paciência!

Próximo empreendimento: Atravessar a ponte

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