"Eu sou a mosca, que pousou na sua sopa" |
O assunto é complicado. A chegada da internet e a expansão da tecnologia bagunçou geral. O que é piratear e o que é democratizar o acesso às informações e à cultura parecem ser conceitos, atualmente, separados por uma linha tênue. A impressão é a de que o mundo ainda está aprendendo a lidar com isso e qualquer atitude mais radical tende a ser mal sucedida.
E foi assim. Bastou que fosse anunciada a votação dos projetos, prevista para esta terça (24), que uma grande mobilização no mundão virtual botasse pra correr com o rabo entre as pernas os articuladores dessa proposta. Faz horas que pretendíamos escrever sobre o tema aqui, mas eita conversa complexa essa. No protesto contra a votação Sopa/Pipa estavam o Google e a Wikipédia, cyber gurus deste mundochipbyte. Que nem maria vai com as outras, e com alguma experiência que temos como usuários da web, fomos no rastro deles: abaixo a sopa e a pipa.
Internautas na rua |
Bom, sopa é uma expressão antiga cá pra nós brasileiros. Como diz uma amiga "do tempo dos Aphonsinhos". O que é sopa, "é moleza". Além de um alimento fácil de mandar goela adentro. Mas a sopa que estava pra ser apresentada no congresso americano não tinha nada de moleza. É pedreira da braba. Sopa de pedras? Coisas de Pedro Malazartes.
Minha pipa tá no ar, expressão que significa que a pandorga, o papagaio de papel, pandorga ou cafifa, ganhou altura. Pipa é um brinquedo que remonta a antiguidade. Consiste em montar numa estrutura de varetas de bambu o folha de papel manteiga, fixado com cola. Para brincar basta fazer oposição à direção do vento. Mas a pipa lá dos parlamentares dos EUA, ainda bem, não subiu aos céus. Vai ver que sua linha tava cheia de cerol.
Essa é uma briga pra cachorro grande |
Fica assim. Sem sopa e sem pipa. E o post de hoje é ilustrado com imagens pescadas na web, e com base em informações que também nos chegaram, rapidinho, através da rede mundial de computadores.
Sopa fria? Só gazpacho |
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