Inaugurar
o ano, quanta responsa. Que nada. É só mais um dia pra jogar conversa adentro.
Esperamos o século XXI emplacar seu primeiro engradado de anos na temperatura
fresquinha de Chapada, com direito a um aguaceiro lascado. Receita boa para uma
boa “virada”: estar junto a pessoas queridas e eternamente importantes, comer e
beber do bom e do melhor, trocar palavras, carinhos e afetos. E quanto mais a
gente rir, melhor. Alegria e emoção. Quanta curtição. Bom demais.
Sossego.
Um desnegócio importante para tais ocasiões. O que esperar de uma cidade
pequena invadida por alguns milhares de pessoas que ali buscam seu lugar de
festa? Outra coisa, menos paz e tranquilidade. Mas e aí, vai encanar com isso?
Não, nadinha. A vida é improviso, que nem jazz. Funk pancadão não, é diferente. Phoda! Um passeio pelo mirante, pra curtir a
paisagem anunciadora do “as águas vão rolar”; mais o retorno estratégico no meio
da tarde domingueira tiveram essa insuportável trilha sonora. Decibéis acima da
capacidade tolerada.
Povo
mal educado encosta o carro com o som no último volume em locais públicos, não
importando se quem não pagou quis ouvir. Essas situações, que já foram muito
mais presentes lá nos Guimarães, se repetiram no último final de semana. Triste
é ouvir liderança política desculpando os abusados com essa: desculpe, mas nem
todo mundo é educado como você!!!!! Da próxima vez levarei uma plaquinha para
sinalizar o ambiente e colaborar com a coletividade. “Espaço reservado para imbecis. Caia fora!”
A
comemoração despropositada também caiu pros lados dos rojões e morteiros, nas
mãos de "sem senso". Um perigo! Nem as operações pacificadoras nas favelas do Rio
fazem tanto barulho. Estrondos que provocavam um susto atrás do outro. Cães
desesperados procurando os debaixo das camas, alarmes de carros disparando,
sirenes de ambulância. Muito barulho por nada?
A
troca de ano, momento pra ritualizar, claro que teve muito mais momentos agradáveis.
Ledo engano achar que a barulheira infernal faria sucumbir o percurso de horas
tão importantes. A concentração e o esforço nesse sentido venceram. Estamos, e
nossos amigos também, preparados pra enfrentar a baixaria. Evoluímos. Tudo na
vida evolui, menos a baixaria.
E
no meio de todo esse clima, de toda essa agitação, adrenalina a mil, nada como
reparar e registrar as bonitezas da vida. Essa mesma, a nossa, que vai passando
diante de nossos olhos, se esvaindo, como a nos provocar para que façamos dela
o que bem entendemos. No nosso caso, registrar, seja em fotos ou escritos.
Dezesseis
minutos após a entrada de 2012 um toró desabou. Água pra que te quero. Não teve
como resistir. Quem estava na praça preparado pra entortar o caneco, desistiu.
Foi pra casa. Se continuou ou não com a farra não sabemos, mas, no aconchego do
lar, com a chuva caindo a cântaros e molhando pra valer, teve ânimo arrefecido e encostado
num canto do sofá ou com a cabeça deitada sobre uma mesa. Dormir até o dia
raiar. Santa chuva, muitos pais e mães devem agradecer... seu filhinho(a) tá de
boa! A natureza, sempre sábia, amainou o ambiente que tendia pra alguma coisa,
que não ia ser legal.
A
partir daí a entrada do ano foi calma e gostosa, como merecemos. O despertar no
primeiro dia de 2012 foi com um cocoricó soberbo. O galo do vizinho soltou a
voz do alto de um muro, prestes a desabar. A terra encharcada, as plantas verdes
e felizes, quantidades de manga, goiaba, folhas e flores nas calçadas e ruas. Foi um
deu certo “que o mundo compreendeu e o dia amanheceu em paz!”
Valeu "GRANDE" Lourenzo..., muuuito axé para vc e família, neste ano que se inícia!!!
ResponderExcluirPor aqui no planato central 2012 começou tudo em paz, muita festa regada a bom som dançante (sem decibéis bestiais para incomodar), em casa, com os amigos e famíliares..., boas vibrações, muita alegria!
Mário Vilela.
grato por passar momentos felizes com vcs...
ResponderExcluirZé Carlos & Sandrinha na casa dos amigos
Lora e Juliano....abraços