segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Programa de segunda (feira)!!!!


Relógio digital/artesanal (Mark Formanek-Alemanha)
 Tempo nublado no Rio. O sol foi sentido na pele quando saíamos pra matinê e a praia, então, foi automaticamente transferida. Um filme com tempo certo pra engatar a abertura de uma mostra de arte. Para o escurinho do cinema (Estação SESC Botafogo), "Românticos Anônimos". E pernas pra que te quero (além dos pés, há outras possibilidades disponíveis: taxi, ônibus, metrô, depende do seu tempo). "High tech/Low tech"  (curadoria de Alfons Hug) é o nome da mostra de arte contemporânea inagurada nesta segunda, onde fomos dar uma bicada.

"O importante no chocolate é o amargor, não o doce", "que Deus não deixe que nada nos aconteça", duas frases que norteiam o filme: o amor pela iguaria e o medo de viver. Chocolate é motivação. É sabor que inspira e mexe com os hormônios. No caso de "Românticos..." é uma desculpa para viabilizar um caso de amor entre duas pessoas com problemas emocionais. Um filme fácil de se digerir. Agradável e leve.


Benoit Poilvoorde e Isabelle Carré 



Jean-Pierre Améris, diretor francês, assina a direção desta produção franco/belga de 2010. Mostra um cinema que diverte e emociona. Lógico que o humor trabalhado no filme dá certo graças ao ótimo desempenho dos atores, encarnando personagens que são quase caricaturas. O cineasta usa sem cerimônias (e sem mau gosto ou exageros descabidos) clichês e lugares comuns da velha técnica do cinema.


George Osodi (Nigéria)

Do cinema para um programa um pouco mais complexo. O espaço Oi Futuro Flamengo abriu mostra de arte contemporânea reunindo 20 artistas estrangeiros e brasileiros. Lá estávamos conferindo vídeos, instalações, conceitos e performance. High tech/Low tech discute a relação do homem com as máquinas, nestes tempos onde a tecnologia anda sobrando. Uma grande diversidade pra se ver e entender.


Kátia Maciel e André Parente (Brasil)

Antonio Cícero e pupilos

Esses eventos costumam ser chiques, com toda uma magia pairando no ar e a oportunidade de se deparar com um monte de pessoas interessadas/interessantes em arte/por fazer arte. Um artista conhecido bate ponto e chegamos junto. O filósofo e poeta Antônio Cícero foi abordado pelo Tyrannus. Explicou que na arte da poesia, um verso novo, segundo ele, é cada vez mais difícil de ser parido, porque os poetas são pessoas exigentes para com os próprios versos. Bem humorado, comentou a exposição aberta.

O texto está se alongando demais... cinema, arte contemporânea e o fazer poético. Hora de parar com essa conversa de programa cultural de segunda (feira)!!!

Hora de ir

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