domingo, 26 de dezembro de 2010

Natal... até que deu um rock!

Natal é fogo, na certa
Nem Natal, nem ano novo. Entre os dois e aquela preguiça lascada. Ter um livro pra ler e não lê-lo. Uma visita pra fazer e falhar. Um texto pr’escrever e necas. Só a louça... Essa tem que ser lavada, porque mais comida... nhã... nhã... nhã... precisa ser feita.


Cada vez acredito mais que esses dias que ficam entre o Natal e a passagem de ano foram feitos pra encher a pança e morgar. “Se como, me dá sono, se durmo, me dá fome”. E se pegar uns quilinhos extras, tem o início do ano pra realizar os desejos deixados para todas as “segundas-feiras eu começo”. Dá-se um jeito.

Vida dura: comer e dormir

Natal totalmente família. Chester com cuz cuz marroquino e saladinha esperta no dia 24, no dia 25 uma reciclagem desse mesmo cardápio – algo mais do que o ‘restodontê’, com direito a uma farofa com os miúdos da ave gigante, com a qual e vinha sonhando faz horas. E neste domingo um risoto de funghi porchini com bracholas. Mais frutas, doces, cerveja e vinho, religiosamente. Por falar nisso, perdemos a Missa do Galo. Na verdade esquecemos e que Deus nos perdoe.

Abusamos da televisão nos dias em que passamos em casa. Mas a programação da TV paga tava o ó. Salvos pelos filmes, musicais, documentários e shows gravados: “Mistérios e Paixões”, filme doido de David Cronenberg, baseado em romance do doidão William Burroughs, aquele beatnik americano. Pegou legal. Pra complementar o documentário de Leonard Cohen, Amy Winehouse, Franz & Ferdinand, Ray Charles, Ária e outros. Fora isso os filmes assistíeis que rolaram pela Sky e que a gente viu foram “Soldado Anônimo”, dirigido por Sam Mendes, e “Gandhi”, ganhador de oito Oscars, sob a direção de Richard Attenborough e o imperdível "Noviça Rebelde", de Robert Wise e outras baboseiras.


Jack Gyllenhaal em Soldado Anônimo
Julie Andrews, em Noviça Rebelde 


Biscoito de Gengibre em Natal de Sherek
Sempre achei o Natal uma festa que não é nenhum show de animação. Nesse sentido nunca foi nada de especial. Será que é porque não acredito em Papai Noel, ou será que faltou uma lareira aqui em casa? Natal, numa visão mais crua e cruel é mesmo aquela sengraceira e nem adianta querer inventar moda. Sinto de saudades dos natais com as crianças ainda pequenas. Cheguei até a vestir de Papai Noel, pra eles e os sobrinhos. Aí sim, o natal parecia ter sentido.

Papai Noel e Vitor

Os pequenos...
Puxando pela memória, me recordo de um cartão que minha mãe e minha irmã enviaram lá pelo início dos anos 80. Na capa: “sabe quem Papai Noel pegou andando com seus viadinhos?” Abrindo o cartão tava lá manuscrito com a letra da mama ou da mana: “Lorenzo e sua turma”. Que coisa. Deve ser porque nunca primei pela boa companhia, segundo os conceitos mais demasiados politicamente corretos.

Mas a queda da tarde domingueira neste dia 26 me puxou a orelha. Postar um textinho aqui no Tyrannus e preparar o espírito e o corpo para a última semana do ano. Até mais... Parece que ainda tem uma latinha de cerveja na geladeira. Vou lá. Fui!

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