terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Yes, We Can


Yes, We Can
Não pergunte, não fale... finalmente caiu! A promessa do ”Yes, We Can” foi cumprida. Após a revogação da lei “don’t ask, don't tell”, Barack deu boas-vindas aos soldados gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros ao exército americano e disse: “Seu país precisa de você, seu país quer você, e teremos a honra de recebê-lo nas posições dos melhores militares que o mundo já conheceu."  


Promessas... Todo ano novo começamos com nossas velhas promessas, a maioria pra nós mesmos: vou emagrecer, vou malhar, vou parar de beber, ou melhor, moderar na bebida, não vou fumar, vou estudar mais, vou..., vou... Se contabilizarmos as cumpridas, creio que serão poucas, pois voltamos a repetir quase que as mesmas todos os anos. Então porque fazemos se sabemos que não serão cumpridas? Fazemos os mesmos votos todos os anos por falta de sonhos e desejos que mereçam a nossa crença, esforço e investimento em cumpri-los. Na verdade temos muitos desejos, mas acreditamos serem inacessíveis e às vezes que não somos merecedores. Preferimos apostar naqueles que não serão levados a sério. Como diz o profeta baiano “gente nasceu pra brilhar não pra morrer de fome”, e é verdade, tudo é possível. Por isso desejamos um “Yes, We Can” ou “verdade, nóis pode”, em 2011.

Sim, as mulheres podem chegar lá 
O ano ainda não acabou, mas está por um triz. E a gente lança essa conversa de promessas de fim de ano. Pra você ir pensando em algo que vai prometer a si mesmo para os doze meses que vem. Se você vai cumprir, ou não, o problema é seu. Mas também tem a ver com as pessoas mais próximas que o circundam. Imagino que quem é mais determinado e cumpre o que prometeu é mais feliz e mais apropriado para convivências. Só imagino. Não tenho estatísticas sobre isso.


Agora, lembre-se bem: essa história de prometer e não cumprir combina mais com os políticos. No Brasil, então, vixi... É o que há. Políticos devendo promessas não cumpridas. Além de dever outras coisas também. Por exemplo: um pouco mais de vergonha na cara para si próprio. O aumento salarial que nossos representantes aprovaram lá em Brasília foi de doer. De doer no bolso da gente... Porque no deles...

Sim, no foreves
E voltemos ao começo. Frisando o tamanho da encrenca que o presidente americano encarou ao abrir o exército americano para todos, independente das preferências sexuais. Obama foi corajoso. Fico pensando nas forças conservadoras da sociedade americana, especialmente os oficiais daquele exército que deve ser o que mais mata e mais participa de guerras no mundo inteiro. E torço para que o ingresso no exército dos EUA desses jovens que sempre foram discriminados também provoque mudanças no tratamento injusto e incorreto que o governo americano vem dando à algumas questões delicadas da geopolítica internacional.   




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