O verão brasileiro é marcado pelo calor e pelas chuvas torrenciais, que já começaram a cair. Por isso, todo cuidado é pouco nessa época: insolação, desidratação, alergias (por causa dos fungos e ácaros) e outras perebas, decorrentes do clima. E pra complicar têm os efeitos nefastos da comilança e beberagem das festas. Os especialistas dizem que é preciso beber muita água. Mas tem que ser água mesmo. Que passarinho bebe. No verão também é bom dar uma arejada. Trocar de ares. É quando bate uma saudade da brisa marítima. Ou de uma beira de rio mesmo, se o bolso e a conta bancária tornam impossível a missão de uma viagem mais longa.
E chega o verão com as festas de fim de ano no rabo. Tudo para. Nada de trabalhar. É festa e comilança e beberagem em dois finais de semana seguidos. Um no cu do outro, conforme diriam os cuiabanos mais antigos. O espírito natalino é enaltecido e todos vão às compras. Multidões em shoppings e lojas. E dá-lhe crediário.
Toda essa agitação no comércio é o maior tumulto. Um horror. É preciso ter paciência, porque senão, adeus espírito natalino. Em seu lugar, espírito de porco. E a comilança... Cuidado com ela também, “seu” pança de mamute. Mas como não se empanturrar ou deixar de cometer, pelo menos, pequenos exageros? Ora, além do Natal e do Ano Novo, nesta época pipocam festas de confraternização pra tudo quanto é lado. É amigo oculto que não acaba mais.
Instituições públicas e privadas providenciam escalas entre seus funcionários, já que nada vai funcionar direito mesmo. Nem sempre dão certo os tais dos rodízios. Rodízio mesmo que é bom, nesta época, é aquele de churrascaria, de pizza, sorvete etc. E a comilança vai que vai. E vem que vem a azia. Sonrizal, alka seltzer, chá de boldo, água tônica, estomazil... Tenho um amigo que diz tomar estomazil desde bem pequeno, mas larga quando quiser. Sei não...
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