segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Inacreditável!

Difícil de acreditar... Inacreditável. É isso. Eis o assunto de hoje. As coisas vão acontecendo, parecem estranhas às vezes, mas vamos desconfiando à medida que os fatos constatam que não é bem assim ou assado. Deu na televisão, saiu no jornal e na internet. E o povo vai falando e a gente vai tenteando pra crer.

É difícil de acreditar quando o Mantega alardeia com a informação de que o Brasil é a 6ª economia do mundo. Mas, dá pra engolir, porque, afinal, são números e trata-se de uma ciência exata. Só que é quase impossível acreditar que esse crescimento da economia vai reverter em melhorias na educação, saúde e segurança públicas, no mínimo!!! E a desigualdade social, a qualidade de vida, o índice de desenvolvimento humano? Veja bem: eu tô te explicando pra te confundir. Obrigado Tom Zé, agora entendi.

"tá mais ou menos desse tamanho assim..."

É difícil acreditar no legislativo onde os legisladores legislam em causa própria ou de interesse de grupos. Quando a mais alta corte da justiça brasileira mostra-se encafifada com outra instituição, o Conselho Nacional de Justiça, que foi criada justamente para aperfeiçoar e fiscalizar o serviço público na prestação da justiça. Fica difícil acreditar na nossa justiça e saber que esse Judiciário que aí está é um poder encastelado que, às vezes, mostra-se acima do bem e do mal.


A paladina, Eliana Calmon X bandidos togados 

Ainda na esfera pública e aqui na nossa cozinha, em Cuiabá. Até outro dia, a discussão sobre o transporte público pra copa em Cuiabá era um disse-me-disse só. Agora, já estão assumindo que o tal do VLT não fica pronto pra 2014 e sugeriram, pra tal da mobilidade urbana, o uso de "bicicreta", dá pra acreditar?

É difícil de engolir... por exemplo, o caso do Adriano. Dá pra crer que um homem que sai da boate às 6 horas da matina, mamado, senta no banco da frente do seu carrão com o seu amigo e guarda costa, e deixa as três moçoilas no banco de trás? Que que é isso companheiro? Quem anda assim não são os paulistas? (putz! Será que o Adriano assimilou rapidinho assim o jeitão paulista de se acomodar nos carros?). Um tiro. Quem foi o autor? A moça, diz Adriano. Adriano, diz a vítima (?), vai saber... Mas tá difícil de acreditar, tá!!!


É assim: home na frente e as muié atrás.
Quem chegar por último é a muié do padre! Fui!

E já tem corintiano dizendo que a culpa é do Rio de Janeiro. Não deve ser burrice, deve ser por esse amor tarado que avassala os fiéis. Só isso mesmo pra não entender que Adriano e Sr. Encrenca são homônimos. Trago na memória outro disparo dele(?), também certeiro. Em 2004 na Copa América, contra os argentinos.

E o FHC na mídia, discutindo abertamente sobre a maconha, pode até ser um marketing para esse intelectual. Como também pode estar imbuído das melhores intenções. Mas fica cada vez mais difícil acreditar no que ele disse, quando estava em campanha presidencial na era do tucanato, "fumei maconha, mas não traguei". Pra que fumou então, Marcolino!

Tá rolando que o Pedro Bial vai lançar um livro. Um livro com os textos que ele faz pros BBB’s que estão emparedados... prolixos (vale também pro lixo). Não garantimos que vai rolar essa compilação em livro, ou se é uma "pagação" do irrequieto Marcelo Mirisola em uma de suas divertidas e ásperas crônicas. Comprar nunca! Mas é moleza crer que baboseiras do Bial estarão, por várias semanas, nas listas dos mais vendidos.


Mirisola: BBB de Bial é blá, blá, blá!


O povo brasileiro com essa cara de bonzinho é macaco véio, faz que acredita mas, não acredita cegamente em muita coisa que é dita, escrita, prometida, jurada e desconjurada. Por isso, não fica nessa de cobrança porque sabia de antemão que o que tem muito é conversa pra boi dormir, conversa fiada, muito pó de traque (que faz um fumacê danado e o estalo é fraquinho, fraquinho...). Bom não é. É um jeito de levar a vida sem problema, de evitar confronto, de desavenças, de perder amizade, uma boquinha, o bonde, a hora, a oportunidade de ficar calado, a vergonha na cara, a esperança de que as coisas mudem, ou a própria memória... Memória???!!! Do que é que a gente tava falando mesmo?



 

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