quinta-feira, 8 de março de 2012

Sem título

Dentro da noite veloz? Longa jornada noite adentro? Serve mais a primeira pergunta, poesia de Gular, por conta da necessidade de fluir o texto, de postar com rapidez, por causa da folga de ontem. Longa jornada... , peça de Eugene O’Neill, não serve pra esta quinta. Sexta ainda é dia de batente e, depois, se passar da meia noite já era o dia da mulher. Mas nada de escrever sobre isso... dia internacional da mulher. Fugimos desses temas. E, vez por outra, caímos neles.

O problema dessas datas é que elas chegam embrulhadas em pacotes de marketing. É tudo hipocrisia. Falsidade. E geralmente esse oba oba em torno dos dias comemorativos tem a função de louvar o grande e poderoso deus destes tempos modernos... Quem? Quem? O dinheiro, porra. É ele quem manda e desmanda no planeta neste século XXI. Adeus ideologias, ícones, ídolos, engajamentos, bandeiras e congêneres. O negócio é grana. Olha, e essa constatação não é cosa nostra, aqui do Tyrannus. Foi um filósofo que disse no ano passado. E claro que esquecemos do nome dele.

ah! vai o Karl mesmo!!!!

1a. greve em NY liderada por mulheres (08/03/1857)

A lua tá cheia (só ela?), soberana celestial. Lá nas grimpas do firmamento. Daquelas que dá até torcicolo de tanto olhar pra ela, hipnotizados. Mas o sol fez jogo duro e se apresentou nessa quinta-feira. Depois de percorrer um dia e meio no espaço, uma enorme nuvem carregada de partículas chegou à Terra. Foi a maior tempestade geomagnética dos últimos cinco anos. A previsão é que estaremos sob efeito dessa imensa nuvem até a sexta-feira. E pode acontecer que as redes de eletricidade, equipamentos que se utilizam de satélites e vôos tenham o famoso tilt. Os danos? Só Deus sabe.  


Lua fria e impávida


Sol quente e temperamental (Foto:NASA)

Agora mais essa, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição - Ecad quer cobrar taxa mensal de blogs que utilizam vídeos do Youtube. Aiai!!! olha só a sopa de pipa tupiniquim aí minha gente!!!!!.

E não consigo me desligar por muito tempo da televisão. É a praga do futebol. Desde ontem, quarta. É Copa do Brasil, Libertadores, campeonatos estaduais. Enquanto acelero o ritmo aqui, está rolando Cuiabá X Portuguesa (SP), pela Copa do Brasil. Direto do Dutrinha, no Sport TV. E à tarde, num desses programas esportivos onde jornalistas e comentaristas ficam enrolando, eles até ameaçaram falar sobre esse jogo aqui em Cuia. Um deles disse que a Portuguesa ainda não está com o seu time encaixado, mas mesmo assim, era favorita. Um outro perguntou: “Mas você sabe se o Cuiabá já está com o time encaixado?”. Foi só risada.


E no Dutrinha a gorduchinha rolou...

Engraçado, mas pode se assemelhar a uma tremenda falta de respeito. Esses caras não sabem de nada do futebol cuiabano. Nunca ouviram falar de Ruíter, Bife, Mão de Onça. O comentarista de Cuiabá e Portuguesa fala mal do gramado do Dutrinha. É o excesso de jogos, por conta das obras na Arena Pantanal. Disse também que, além das partidas oficiais do campeonato mato-grossense, funcionários públicos também fazem a sua tradicional pelada no Dutrinha.  Esse povo devia de ir lá pro Campo do Bode.



O cuiabano Eurico Gaspar Dutra, presidente do Brasil,
liberou a grana pra construir o Dutrinha, mas... 
O futebol na televisão anda me tirando do sério. Bom, sempre é assim quando meu time joga. Mas o problema agora é outro. A maioria dos jogos da Libertadores não está sendo transmitida, porque a Fox comprou o direito que era da Globo, só que quem dançou nessa história fomos nós, consumidores. Porque a cobertura Sky da Libertadores tá um fiasco. Uma putaria só! Aí é preciso recorrer à internet e assistir às partidas, sempre sujeitas àquelas paradinhas, quando não flui a transmissão. E chega, chega. Porque já tá um a zero pra Portuguesa. Deus ajuda que não seja uma goleada.



E depois de muitos blá, blá, blá, distribuição de flores, vasinho com sache, caixinhas vazias... para comemorar o dia das mulheres, vai esse presentinho: “O governo brasileiro desistiu de sancionar projeto que equipara os salários de homens e mulheres que ocupam as mesmas funções em uma empresa.” Vai ficar mais pra frente. “O tempo passou na janela, só Carolina não viu”

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