Os belos Jessica e Ben Barnes |
Procedimento típico do blog, que se assume como consumidor das artes e, assim sendo, o cinema faz parte dos nossos bons costumes. Ops... olha o nome do filme de hoje aí gente: “Bons Costumes” (2008). O velho e bom humor inglês predomina nesta produção originária do Reino Unido/Canadá, com bons atores, sob a direção do australiano Stephen Elliott (“Priscila, a Rainha do Deserto” e “Um Tira da Pesada”). Adaptado a partir de um texto literário, esta comédia romântica não tem nada a ver com aqueles filmes pasteurizados americanos que chegam semanalmente ao Brasil. Não, Julia Roberts não está no elenco. Nem Sandra Bullock.
O título do filme é irônico. Vamos combinar que basta que um padrão moral de determinada época seja catalogado de acordo com os códigos sociais, para que ele comece seu processo de decadência. A história de Bons Costumes se passa entre os anos 20 e 30 em algum lugar do Reino Unido, e tem seu início a partir do momento em que o filho de uma aristocrática família (falida) lá daquela região do Velho Mundo, retorna dos Estados Unidos para seu seio familiar. E casado com uma modernosa – e assim, um pouco audaciosa – americana.
Pose é o que não falta |
Uma sogra hipocritamente polida |
Claro que sua mãe e irmãs não morrerão de amores pela nova agregada, embora o pai se mostre mais compreensivo. A figura paterna é um personagem ao melhor estilo “carta fora do baralho”. E aí a história vai se desenrolando numa perfeita reconstituição de época, acompanhada por fotografia impecável e ótima trilha sonora. Cole Porter é sempre exuberante. Colin Firth, Kristin Scott Thomas e Jessica Biel dão um show de interpretação, mas praticamente todo o elenco se sai muito bem.
Aviso as navegantes: ele morre! |
Fim |
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