Inesquecível "rainha do frango assado" de Alex Vallauri |
Opa... oba... O pão nosso de cada dia não é mais o que o diabo amassou. Para escrever todos os dias palavras precisam de combinação. Arroz com feijão serve. As pretensões literárias servem para o rei da cocada. Aquele que não sabe nada da paçoca. Banana pra ele, que não vale um pequi roído. Não sou eu quem vai ficar bananinha no bulixo da esquina.
No cardápio regional ia tudo bem... joão sujo fofava marisabel. Na rádia rufava “pixé”. Tempo vai, povo vem, mudaram de estação e veio “churrasco com chimarrão”. João sujo viu um tal de mané pelado, de cueca virada, rondando sua refogadinha. Olho gordo na marmita alheia. O doce deleite sobremesa desandou: cachorrada! Rebenta a coleira e vem. Prega a mão na cara dele.
Invasores do pedaço: mané pelado e churrasco com chimarrão |
Campeão de bozó: Mallarmé |
João e o pé de feijão com arroz de festa. Marisabel de almoço e janta. Muito mais do que quebra galho... quebratorto. “A insipidez da visita, com alho posso depô-la/a elegia ao choro, hesita pouco se corto cebola” (Mallarmé). João de olho, de olhos... olhos tomatinho cereja por causa da cebolacrimosa. E de Marisabel. Marisabel cadela. Cachorro que enjeita linguiça... pau nele!
João tá puto e entalado. Cô ovo. Marisabel sonho amanhecido na vitrine da padaria. Mosca. Marisabel gostosa, temperadinha, boa que nem bicho de goiaba. É manga perpitola. Quero ver resistir. João pede passagem pra viajar na maionese. Não quer dar colher de chá e quer a faca não de mesa. Não sabe cozinhar o galo. Mostrar pro outro com quantos ovos se faz uma omelete. Omelete pede recheio... (olha a faca!)... mais um presunto. João limpa a boca engordurada no guardanapo. A história não terminou em pizza.
Marisa Benreson, versão internacional de "marisabel" |
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