Chega-nos
a informação de que não se deve dizer “eu trabalho em casa”. Não soa bem
profissionalmente. “My office home...” ou o meu escritório é na minha
residência. Isto sim, é tido como correto. Ficamos preocupadíssimos com isso,
por que desenvolver funções profissionais no ambiente doméstico é uma opção pra muitas pessoas. E estamos nessa. Aí, né... disseram também
pra não usar essa expressão – “né”, quando se é entrevistado, melhor “hamm".
Andam dizendo tanta coisa. Muita falação e pagação pras nossas cabeças.
As
orientações acima são por conta do marketing pessoal. A “imagem” que passamos
precisa ser positiva, inteligente, moderna, eficiente e outros blablablás. O
valor da imagem é que ela pode ser manipulada, pode ser maquiada. Esconder um
negocinho ruim aqui, e enaltecer uma pequena característica bacana. É assim que
funciona. Enquanto a imagem é assim, a reputação, que na verdade é muito mais valiosa,
essa, no frigir dos ovos, vai acompanhar a biografia das gentes importantes. O vip
morre, mas sua má fama permanece. Às vezes, nem cristão perdoa. Agora, se for
um simples mortal, que sorte. Nem todo mundo vai saber que o canalha foi tarde.
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São Pedro |
A
vida passando lá fora e você isolado. Trancafiado no aconchego do seu lar, e
ainda tendo que cuidar da sua imagem. Esquece isso, pelo amor de Deus e
lembre-se das informações sobre a religiosidade brasileira que bombam na mídia
neste final de semana. A notícia remete ao levantamento do censo do IBGE de
2010. Demorou... Católicos perdem espaço. Evangélicos, espíritas, seguidores do
hinduísmo, do candomblé, do islamismo, de tradições indígenas e os sem religião
ganham terreno. Procurada por uma emissora de TV pra falar sobre a pesquisa, a
Igreja Católica empurrou com a barriga qualquer manifestação oficial.
Estratégia muito usada no meio político. Falar o que?!
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Chico Xavier |
Ciência
e religião se aproximam nestes tempos. Uma propaganda televisiva soltou essa, e
não dá pra duvidar muito. Só um pouco. Às vezes fico matutando... querer
entender demais sobre os mistérios que envolvem nossa existência é procurar
encrenca. Ou será que é preguiça de pensar mais profundamente? Deus me perdoe.
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Tupã |
Experiências
espirituais, algo que necessariamente não precise ser religioso, pode ser
apenas científico; entretanto, podem contribuir conosco para o entendimento da vida.
Não há nenhuma razão explícita para se dizer isso, mas, vamos lá... que seja
intuitivo. Ou religioso mesmo. Depende de cada um.
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Iemanjá |
Os
aspectos extrafísicos do ser humano ainda dão pano pra muita manga. Esbarrei
numa experiência desse gênero não faz horas. E lá na hora H fui inquirido se
não gostaria de saber mais sobre minhas “outras vidas”, porque contribuiria
para meu autoconhecimento. “Não, não quero não.” Ainda justifiquei dizendo que
tenho problemas e coisa demais pra pensar sobre esta vida de agora. Não saberia
explicar o real motivo pelo qual declinei dessa curiosa possibilidade, mas acho
que foi algo mais ou menos assim: “Procuro ser uma pessoa do bem e levar uma vida
relativamente tranquila nesta vida. Vai que fui um canalha numa outra
existência”.
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"Os deuses devem estar loucos" |
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