Morro de Santa Marta |
E de repente, Rio de Janeiro. Entre praias,
morros, rochas, floresta, céu azul, ruas e avenidas movimentadas e um calor
lascado. Parece perseguição... Nos disseram que até o final de semana passada
os cariocas estavam na base de chuva e um friozinho, de boa. Agora esquentou!
Será que trouxemos o calor na mala? Bom, se assim for, na pior das hipóteses
vai dar praia.
Falando em morro... Santa Tereza, bairro da tradicional
boemia que fica no morro, por onde circulava o bondinho. O bonde descarrilou, provocou
mortes, tristeza e revolta por causa do descaso dos governantes. Lá se vai um
ano ou quase isso que o bondinho de Santa Tereza não sobe nem desce ladeiras.
As lembranças sobre esse charmoso bairro carioca são as melhores possíveis pra
minha cabeça e, na primeira noite por aqui, toca pra Santa... Cervejinha com
amigos. Coisa discreta. Nada de longas jornadas notúrnicas, porque existem
compromissos.
Cuiabanos no Rio de Janeiro, não é segredo pra
ninguém, sentem-se muito a vontade. Alguns, inclusive, pegam o sotaque carioca ao
descer da aeronave, rapidão. O povo do Rio é conversador, gozador e receptivo.
Topa de imediato uma boa conversa. A cuiabanada também é assim, malemá. Malemá
quer dizer mais ou menos. E malemazinho quer dizer só um pouco mais ou
menos.
Quarta-feira, 15h30min, fuga para a praia.
Ipanema é legal. Na orla, surpresa. Um vento fresco e quase ninguém dentro
d'água. Mar frio. Na beiradinha da água, a areia tá gélida, imagina a água...
brrrrr. O mar não tá pra cuiabano.
As cadeiras inicialmente nos foram oferecidas por quatro reais, depois três reais e acabaram saindo de graça, porque os comerciantes praianos descobriram que ao invés de entrar na água fria do mar, optamos por tomar uma gelaaaaada. Conversa vai e vem e sem entender como, em plena quarta-feira, dia de semana e, portanto, de trabalho, a praia está tão cheia antes das quatro da tarde. E quem foi que disse que a gente precisa entender tudo na vida?
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