Caio Fernando de Abreu |
Já faz horas que fugimos do factual aqui no Tyrannus. Têm vezes que esbarramos nessa vertente, mas essa nunca foi nossa linha editorial, se é que temos uma. Porque funciona assim: definimos um tema e mandamos bala e, a partir daí, nem sempre estamos no comando e o que vai virar só Deus sabe. É que o blog tem seu ninho, seu caminho, seu atalho e... deixa pra lá.
Branco ou Tinto. É uma banda de rock que surgiu e prosperou em Cuiabá. É de admirar a perseverança desses roqueiros, que algumas vezes vi, ouvi e gostei. Rock'n'roll não é fácil, é gostar ou não, sem essa de entender... reverberou nas entranhas? Então é. Digo isso porque se tem uma arte que me é difícil escrever e descrever a sensação que causa é a tal da música.
Integrar as artes é uma ousadia. Pode dar certo, ou não, mas vale tentar. E é isso que esses roqueiros vão emplacar neste sábado no Senzalla Pub, a partir das 22h. Prometem entremear a música com intervenções cênicas baseadas em contos do escritor Caio Fernando de Abreu. É no mínimo curioso. Como a literatura vai se enlaçar com o rock desse trio. Um trio de músicos e um trio de atores barbarizando. O Senzalla Pub fica na rua 24 de Outubro, 444.
Ainda no final de semana, sábado e domingo, às 20h, no Sesc Arsenal, rola a apresentação do duo formado por Marisa Rosati (piano) e Maiddi Dickman (voz). O repertório é erudito, vai de Franz Schubert, Johannes Brahms, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Gilberto Mendes, Giovanni Pergolesi, Georg Händel, Jules Massenet, Georges Bizet, dentre outros. A direção de Marília Beatriz de Figueiredo, mulher conhecedora das lides culturais deste pedaço. Biscoito fino!
Arte é movimento. Se causa confusão ou êxtase na cabeça das pessoas, cumpriu sua missão. Isso, se é que arte tem que ter missão. Eita... melhor não delongar. E a arte contemporânea. Essa, primeiramente, é preciso acostumar-se com ela. No início da semana (segunda e terça-feira), oito artistas previamente selecionados, mostram seus trabalhos para a comissão julgadora do Prêmio Jovem Arte Mato-grossense, que acaba de chegar. Dois artistas de MT, e outros tantos de GO, MS e DF.
Coletivo À Deriva (MT) |
O Prêmio, em sua primeira edição, é focado nos artistas e/ou grupos que têm trabalhos que dialogam com a contemporaneidade. A seleção dos artistas ficou por conta de curadores, um de cada uma das unidades federativas do Centro Oeste. A iniciativa é dos artistas Gervane de Paula e Benedito Nunes, militantes da cultura mato-grossense. O prêmio deve agitar Cuiabá.
Grupo Empreza (GO) |
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