sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Factuais

Caio Fernando de Abreu

Já faz horas que fugimos do factual aqui no Tyrannus. Têm vezes que esbarramos nessa vertente, mas essa nunca foi nossa linha editorial, se é que temos uma. Porque funciona assim: definimos um tema e mandamos bala e, a partir daí, nem sempre estamos no comando e o que vai virar só Deus sabe. É que o blog tem seu ninho, seu caminho, seu atalho e... deixa pra lá.

Branco ou Tinto. É uma banda de rock que surgiu e prosperou em Cuiabá. É de admirar a perseverança desses roqueiros, que algumas vezes vi, ouvi e gostei.  Rock'n'roll não é fácil, é gostar ou não, sem essa de entender... reverberou nas entranhas? Então é.  Digo isso porque se tem uma arte que me é difícil escrever e descrever a sensação que causa é a tal da música. 


Integrar as artes é uma ousadia. Pode dar certo, ou não, mas vale tentar. E é isso que esses roqueiros vão emplacar neste sábado no Senzalla Pub, a partir das 22h. Prometem entremear a música com intervenções cênicas baseadas em contos do escritor Caio Fernando de Abreu. É no mínimo curioso. Como a literatura vai se enlaçar com o rock desse trio. Um trio de músicos e um trio de atores barbarizando. O Senzalla Pub fica na rua 24 de Outubro, 444. 

Ainda no final de semana, sábado e domingo, às 20h, no Sesc Arsenal, rola a apresentação do duo formado por Marisa Rosati (piano) e Maiddi Dickman (voz). O repertório é erudito, vai de Franz Schubert, Johannes Brahms, Heitor Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Gilberto Mendes, Giovanni Pergolesi, Georg Händel, Jules Massenet, Georges Bizet, dentre outros. A direção de Marília Beatriz de Figueiredo, mulher conhecedora das lides culturais deste pedaço. Biscoito fino! 


   
Arte é movimento. Se causa confusão ou êxtase na cabeça das pessoas, cumpriu sua missão. Isso, se é que arte tem que ter missão. Eita... melhor não delongar. E a arte contemporânea. Essa, primeiramente, é preciso acostumar-se com ela. No início da semana (segunda e terça-feira), oito artistas previamente selecionados, mostram seus trabalhos para a comissão julgadora do Prêmio Jovem Arte Mato-grossense, que acaba de chegar. Dois artistas de MT, e outros tantos de GO, MS e DF. 

Coletivo À Deriva (MT)

O Prêmio, em sua primeira edição, é focado nos artistas e/ou grupos que têm trabalhos que dialogam com a contemporaneidade. A seleção dos artistas ficou por conta de curadores, um de cada uma das unidades federativas do Centro Oeste. A iniciativa é dos artistas Gervane de Paula e Benedito Nunes, militantes da cultura mato-grossense. O prêmio deve agitar Cuiabá. 

Grupo Empreza (GO)

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