sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Rosebud


Rosebud... morreu!
Barulhinho gostoso de ouvir em casa no silêncio quase pleno da tarde. O vento. Essa sopração de Eolos que se intensifica no mês de agosto e forra o chão de folha seca. Algumas caem no cimento do corredor lateral e, à deriva do vento, fazem aquele ruído provocado pelo atrito com o chão rugoso. Vamos chamar o vento, vento que dá na vela, vela que leva o barco, barco que leva a gente... Aí eu caymmi em mim. Ficar observando e ouvindo a relação/ralação da folha com o cimento rasteiro não chega a ser uma atividade producente. 

Ficar em casa e tocar as lides profissionais do próprio ambiente doméstico é algo que requer um pouco mais de disciplina. Quer dizer, disciplina vai bem a toda hora. Principalmente, para aqueles que pertenceram à família verde oliva. Talvez isso tenha me faltado em algum (ou alguns) momento da vida. Não servi o exército e troquei aqueles que seriam meus tempos de caserna, por tempos de baderna. Nem tanto, gente. Brincadeirinha. 


Barulhão indesejável de se ouvir é a roncação da moto do vizinho. Aquela coisa insuportável que incomoda pra valer. Não sei o que passa pela cabeça desses motociclistas que andam pelas ruas com a moto urrando, com alguma gambiarra no escapamento ou sem ele mesmo. Acho que não passa nada na cabecita desse povo. Mas, não é sempre assim. Às vezes, em vez da amaldiçoada motocicleta, vem uma sonzeira no último volume com uma seleção tipo: o pior do pior do funk brasileiro, ou o padrão eletrônico bate estaca com menos de uma nota só. 


E a sexta-feira vai ganhando a noite. Com promissor escurecimento que torna a gataiada toda parda. Estou empapado de crepúsculo, como escreveu Ricardo Dicke. Já é noite. E não há nenhum assunto específico para hoje. Não reparamos, talvez, mas o assunto é estar/ficar em casa. Grande novidade. Olha, não é querer aguçar a curiosidade de ninguém e nem falta de assunto, mas uma novidade novidadeira vai bater por aqui.  

Entardecer em Cuiabá (Marcela em Cuiabeauty)

Enquanto não chega a hora de anunciar, quem bate somos nós... e as asas. Findamos com uma notícia que adoramos e ouvimos nesta semana, sobre o meio cultural. "Um corpo que cai", de Hitchcock, desbancou "Cidadão Kane", como melhor filme de todos os tempos. Que bom...!!! Entendam a nossa satisfação da melhor forma que quiserem.  

Cidadão Kane

Um corpo que cai
Outra interessante partiu de um comentarista esportivo, que formulou um jeito para se vencer a equipe de basquete masculina dos Estados Unidos: algemar os caras. Todos eles, porque quando sai um, geralmente, ele é substituído por outro melhor ainda. 




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