Ney Latorraca, como Quequé |
Sair por aí vendendo produtos de tudo quanto é tipo. Mas, antes, é preciso traçar uma rota que contemple o sucesso econômico do empreendedor. Onde comprar, onde vender, qual o melhor caminho a ser percorrido. É só colocar na ponta do lápis essas variáveis (ou seriam constantes?), planejar meticulosamente, e depois botar em prática o plano. Tem tudo pra dar certo. Ou melhor, tinha tudo pra dar certo em outros tempos, e dava. Se não desse certo, no google, guru desta era moderna, não estaria registrado que neste primeiro de setembro comemora-se o "Dia do Caixeiro Viajante".
Não se pode dizer que é uma profissão de futuro. Tá muiiiiito mais, pra coisa do passado. Não sabemos ao certo como definir com rigor as características que, cientificamente, constatam o que é ser (ou ter sido) esse tal caixeiro. Cremos que mascate seja um bom sinônimo. Minha mãe, que viveu a infância em área rural em Livramento, lembra-se de um sujeito de olhos claros que passava pelo sítio de meu finado avô, vendendo um mundaréu de troços. Henrique Dicke era o nome do cara. Curiosamente, era pai de Ricardo Dicke, reconhecido literato de MT.
Caixeiro Viajante, acreditamos que tenha sido uma profissão que teve grandes e importantes tempos. Não conheço a história e nem sei como o personagem título se encaixa (encaixa, caixeiro... ops) no enredo. Só sei que "A morte do caixeiro viajante", do dramaturgo americano Arthur Miller, foi uma peça que o catapultou para a fama.
Arthur |
Será que o casamento com MM ajudou? |
A questão é de uma complexidade inalienável. Seu enunciado, entretanto, parece simples. O PCV, na verdade, significa a busca de uma trajetória que tenha a menor distância, começando por uma cidade qualquer, entre muitas outras, que passe por todas uma única vez e depois retorne ao ponto de partida.
Nova montagem estreou em NY em junho/2012 sob a direção de Mike Nichols |
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