quarta-feira, 13 de julho de 2011

Rock é todo dia


Homenagem ao ACDC (Fatima Young, Lorenzo e Valéria)
No princípio era o verbo. Depois veio o rock’n’roll, coisa dita do diabo, mas apenas inicialmente. O encanto das guitarras, bateras e aquele vozeirão todo, rouco, esganiçado, de tudo quanto é jeito, foi se achegando e conquistando, se esparramando pelo mundo. Jovens e mais jovens aderindo e esses jovens, sabe como é: um dia envelhecem. Chuck Berry, Elvis, Mutantes,  The Doors, Beatles, Rolling Stones, Iron Maiden, Pink Floid, The Clash, Motor Head, ACDC, Black Sabbath, Titãs, Nina Hagen, Los Hermanos, Patty Smith, Sex Pistol, Led Zepellin, The Strokes.



 

O ritmo nervoso e frenético surgiu da tristeza, da melancolia dos negros americanos. Sua raiz é o blues, que é uma fusion da música negra com a européia. A vedete é e sempre será a guitarra elétrica, que deu a voltagem necessária para fazer as bases conservadoras e burguesas tremerem. A carga viral do rock é forte, pegou o mundo de surpresa com uma música, rápida, simples e visceral, lá pela década de 50.  Daí por diante o rock não se restringiu a ser exclusivamente um estilo de música, ele abrangeu e ditou moda, atitudes e linguagem. Björk, Queen, Sepultura, Barão Vermelho, Pata de Elefante, White Snake, Nirvana, Jimy Hendrix, Legião Urbana, Leonard Cohen, Macaco Bong,Tom Waits, Beach Boys.
Pessoas na sala de jantar dizem...


... que os de cima foram melhores que esses

Não é nossa intenção aprofundar nesse papo de história e tendências etc e tal em torno do rock. Somos apenas roqueiros, mas longe de ser especialistas. Mas o que dizem, o que escrevem sobre essa música agitada acaba sempre esbarrando nos três acordes, melodia (quando há) cativante, poucos versos, quando não apenas frases, atitude e despojamento. Madonna, B52, Santana, Eric Clapton, Bob Dylan, Rita Lee, Bob Geldof, Vanguart, David Bowie, Lobão, David Byrne, Raul Seixas, Regina Spektor, The Cure, Belle e Sebastian.


 

Os anos de 1985 e 2005, no 13 de julho, o roqueiro Bob Geldof organizou grandes concertos com participação de bandas e artistas consagrados. Em 1985, o Live Aid arrecadou fundos para combater a fome na Etiópia, enquanto em 2005, o concerto tinha uma finalidade política: pressionar os países ricos a perdoar as dívidas dos países pobres. E então, desde 2005, passou a ser comemorado o Dia Internacional do Rock.

O rock é do bem

E foi também em 1985 a maior de todas as experiências de roqueiros que o Tyrannus vivenciou. Zarpamos para o Rio de Janeiro, onde nos encontramos com mais uma dúzia de amigos de Cuiabá, para curtir o primeiro e o melhor e verdadeiro Rock in Rio de todos. Lá, misturados com duzentas mil pessoas ou quase isso, numa nice e na maior paz, assim um pouco sujos de barro (que não faltou) assistimos shows de ACDC, Nina Hagen, Iron Maiden, Ozzy Osbourne comedor de morcegos e muitos outros. O rock fez e faz parte de nossas vidas. E o rock é uma teia onde pode-se dizer “quase” com certeza onde e quando começou, mas difícil é saber pra onde vai e dizem que é imortal.  Yes, The Police, Ramones, Velvet Underground, Prince, U2, The Who, James Brown, Paralamas, Credence, Deep Purple, Duran Duran, Frank Zappa, The Scorpions, Radiohead, The Killers, Artic Monkeys, GTW, Angra…


osviralata: Rock papapeixe no SESC Arsenal (13 e 14/07)
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