Nesses tempos de Copa do Mundo a vida gira em torno do
meio futebolístico. Tudo é notícia, tudo vira notícia. Escândalos do primeiro
ao último escalão. A coisa vai do noticiário esportivo ao policial num piscar
de olhos.
Enquanto a situação que envolve os cartolas
brasileiros Ricardo Teixeira e João Havellange continua embaçada, voltemos aqui
para a nossa cozinha. No dia sete passado o bereré que honraria os salários dos
jogadores do Mixto Esporte Clube, uma das mais tradicionais agremiações
futebolísticas de Mato Grosso, foi
covardemente nhapado por quatro marginais. Oitenta mil reais foi o tamanho do
preju que sobrou para o Tigre da Vargas, assim chamado nos áureos tempos, o
time de maior torcida em MT.
O caso, acreditamos, ainda está sendo investigado. Quatro
elementos que chegaram num carro popular de cor prata e levaram a prata. Os jogadores que estavam treinando no CT (Centro de Treinamento) do Tigrão, correndo e suando atrás da pelota, foram surpreendidos com o triste evento que consumiu de forma desagradável seus proventos.
Bons tempos de Bife |
A polícia foi acionada e acabou prendendo um dos
meliantes logo em seguida. Sabe-se que logo após o assalto todos fugiram a pé.
O comparsa engaiolado disse nada saber sobre a rota dos fugitivos. A
investigação vem sendo mantida em sigilo, mas, de primeira mão, descartamos
qualquer possibilidade de envolvimento da Agecopa no fatídico acontecimento.
"A Agecopa, neste momento, está com suas atenções centradas apenas na
edificação da Arena Pantanal. Não temos nada a ver com o que aconteceu no CT do
Mixto", teria dito em off, um dos dirigentes da instituição responsável
pelas obras da copa e cozinha em Mato Grosso.
Símbolo |
Por falar em cozinha, saiamos dela e voltemos à sala
de jantar. E quem são essas pessoas na sala de jantar? Ora, Teixeira e Havellange.
Nossa reportagem tentou contatar José Maria Marins, também conhecido como Zé
das Medalhas, para adiantar informações sobre esse imbroglio internacional.
Marins nada disse mas, um jornalista que estava por perto, enquanto falávamos
com o chefão da CBF, disse que ele, o cartola, quando diz ou não diz, é tudo a
mesma coisa. E adiantou que há muito disse-me-disse em torno de Marins.
Gol contra |
Futebol já foi muito mais bola na rede. Hoje é cash
mais do que qualquer outra motivação. E o Mixto está se virando pra tentar
driblar essa questão econômica. Não espalhem pra ninguém, temos um olheiro
infiltrado nessa equipe alvinegra, campeã do certame estadual de 2012. E essa
pessoa, de nossa inteira confiança, ética e provida de retidão e bondade de
espírito, vazou que o Tigrão da Vargas está negociando com Romário um possível
empréstimo (ou doação mesmo, que seja), para cobrir o rombo provocado pelos
inescrupulosos facínoras.
Romário, como todos sabem, enfrenta uma pendenga
judicial com um de seus ex-clubes, o Vasco da Gama. O time da Cruz de Malta,
alvinegro que nem o Mixto, deve uma bagatela de 58 milhões ao Baixinho, que
também é conhecido como Peixe, e que passou mal em Cuiabá, depois de se
empanturrar com uma peixada cuiabana.
Eu rico, tu peixe! |
Nosso olheiro se
desdobrou e conseguiu o telefone de Eurico Miranda, ex-dirigente vascaíno,
dizem, responsável pela dívida astronômica que o Bacalhau tem para com o Peixe.
Eurico disse que o problema agora é do Roberto Dinamite e ele que se exploda.
Nosso precioso informante confessou estar diante de um tremendo enrosco.
Romário prometeu que, caso receba a bolada, vai
emprestar uma grana pro Tigrão sair dessa. Palavra de Bagre ensaboado.
Legal!!
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