Tomates podres aos intolerantes! |
Não tolero lero lero! Nem isso. Sou tolerante às vezes a refrigerante, adoçante, xarope expectorante e outras coisas desinteressantes. Desde que eu não tenha um rompante. Nós, cidadãos deste mundo modernoso e tenebrosamente violento estamos nos tornando uma horda estapafúrdia de seres intolerantes. A intolerância é apontada, nos últimos anos, como um dos piores males deste comecinho de século/milênio.
E pensar que já sobrevivemos a prostíbulos, cabarés, puteiros, zonas, lupanares... Antigamente esses locais suspeitos eram também chamados de casa de tolerância. Estaria o mundo precisando rever seu conceito de casa de tolerância? Será que homens e mulheres haveriam de estar necessitados de um local apropriado para exercer de forma saudável a permissividade em seu estado superlativo?
Os amores da casa de tolerância |
No Bataclã nunca faltou tolerância (Sonia Braga e Eloisa Mafalda) |
Galileu Galilei |
John era muito locke |
Nunca mais Voltaire a falar no assunto |
Voltaire, que viveu no século XVIII, discorreu sobre a vilania da intolerância. Ao defender a tolerância, talvez um dos seus mais expressivos legados, também criticou de forma contundente a religião cristã que, segundo ele, deveria ensinar e propagar o perdão e a tolerância, mas a trajetória dessa (e de outras religiões) é cheia de exemplos negativos nesse sentido. E Voltaire, claro, foi vítima da intolerância.
E vamos ao século XX. Se você for intolerante aos textos cronológicos, por favor, desculpe-nos e deixe passar este. Intolerância. Palavra de significado perigoso. Que nominou um filme americano de 1916, dirigido por D. W. Griffith, e que é apontado ainda hoje como uma das grandes obras da história do cinema. Está entre os cinquenta melhores títulos americanos de todos os tempos, e obteve 96% de aprovação no rígido site Rotten Tomattoes.
Intolerância, o filme |
Inocência dos muçulmanos: estopim da intolerância |
Teste sua (in)tolerância com eles! |
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