Bye bye Braxília. De volta pra Cuya até na tampa de novas experiências e contatos. E retinas fatigadas com a montoeira de filmes. Volto pro ninho feliz da vida, pois nada como o lar adocicado. Neste domingo (23), lá pelas dez da matina, toca o telefone no meu quarto. "Alô... é o senhor que é crítico de cinema de Cuiabá?". Meu Deus do céu, penso, com a cachola embananada. Deduzo e descubro de quem se trata... "Pô, Nicolas, fiquei até assustado".
"Pudinzin" do Jk |
Lembro-me da ruidosa conversa que tivemos no sábado, quando visitei seu viveiro. Entre as espécies que ele comercializa, paramos diante de uma palmeira (gueroba?) e quebramos o coco (olha só, nessa idade!)... calma... para degustar a castanha e, de japa, um suculento coró.
Nicolas, o garoto que ainda quebra-coco |
Rabada em DF ... |
Não fui. E descobri que dancei, deveria estar no aeroporto! Vacilei e não chequei a data de retorno. Apresso-me no almoço e na arrumação da mala. No saguão do hotel, enquanto aguardo a condução pro aeroporto, engato conversa com a atriz mirim Raquel Bonfante e sua mãe, que também aguardam a van. Raquel atuou em "Noites de Reis", de Vinícius Reis, longa de ficção exibido no sábado. Me perguntam o que achei do filme e fico um pouco sem saber como lhes explicar que não gostei do filme. Elas agradecem minha sinceridade.
A caminho do aeroporto, converso com a atriz Bianca Byington, protagonista do filme. Ela, claro, é outra que quer saber o que eu achei do filme. Eu disse algo como a falta de uma contextualização mais forte dos personagens na história. Só depois, quando já estava no avião, é que achei qual deveria ser minha resposta, a que soaria de forma mais direta: cinema, como literatura, é uma contação de história... às vezes a gente não gosta da forma como a história é contada. E assim termina o post de hoje.
A linda Maria Fernanda Cândido |
Nome do filme: quando os falcões se encontram... |
A bela e impávida Brasília |
vc escreve muito bem.
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