Elisa Lucinda e Mounir Maasri |
E não foi o que aconteceu com "A Última Estação", de Mário Curi, título brasiliense exibido fora de competição. O público parece que “tava com bicho carpinteiro”. O filme não decola e arrasta-se por 113 minutos, embora no seu decorrer fica a esperança de que ele vai ganhar um ritmo ideal e convencer pelo menos a maior parte da plateia. Apesar dos trechos onde o humor é bem explorado, da fotografia insinuante, a trilha sonora bem encaixada, além de alguns atores convincentes; o filme oscila bastante e, no frigir dos ovos, fica devendo.
Curi é um experiente produtor, segundo informações aqui obtidas. Sua performance como diretor, entretanto, precisa ser mais intencional e concisa para dar conta do recado. O resultado é que a narrativa escorrega um bocado ao contar uma história que resgata a saga de dois libaneses que chegam ainda adolescentes ao Brasil.
Maasri, emocionado, falou antes da exibição |
"A Última Estação" ameaça, em alguns momentos, prender a atenção do espectador mais exigente, usando de um estilo novelesco onde sobra previsibilidade. Um pouco de poesia bem aplicada, aspectos curiosos desses povos que são excelentes comerciantes e a comicidade ingênua praticada com garbo pelo ator principal, Mounir Maasri, são pontos positivos do filme. Mas, não bastaram, inclusive, para conquistar aplausos mais calorosos ao final da exibição.
Em cena, a equipe da "A última Estação" |
Assim seja!
A abertura do Festbrasilia com o performático Murilo Grossi |
Nenhum comentário:
Postar um comentário