Hoje cedinho a notícia tava no ar. Uma das principais artérias de Cuiabá ficaria estanque. Meu Deus, como será? Não temos entendimento de vida parada, estagnada. O nosso percurso é fluído. Não se perde o curso e o curso não perde seu rumo. Não se perde e também não se acha. Vai levando...
E assim será esse tempo de caos. E não vai ser fácil. Mas, a cidade que nos recebeu tão bem, que forjou o que somos, precisa da nossa compreensão. Se nestes anos pouco se fez pela cidade, faremos nós. O que? Nesses poucos dias em que experimentamos a largada de uma possível metamorfose urbana, também vamos investir em algo valioso, do qual precisaremos neste período: a paciência.
Cuiabá, não sabermos por que, se por destino, amor, malemolência, negligência ou incompetência; nunca conseguiu romper em definitivo com seu passado. Agarrou-se no provincianismo (que não tem nada de pejorativo), porque é um “lugar/povo” que tem juízo. Que presta sentido. Para viver bem por aqui há que se respeitar e cultivar os saberes da natureza e os conhecimentos dos povos antigos.
Em poucos dias os engarrafamentos que já aconteciam em algumas vias, em horários específicos, se alastram. Chegou a hora, minha gente. O momento é chato e haja saco! Quem depende da mobilidade urbana (e quem não depende disso?), pode começar a exercitar um mantra que pode ser mais ou menos assim: euamoCuiabáeugostodaquitudovaidarcertonossavidavaimelhorar.
Liberdade pra inserir palavrões diante da morosidade.
VLT = Vem Logo, Trem! |
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