quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paris, cidade luz e dos subterrâneos

França... Paris, Paris... Não sei não, gostei mais de Londres. É mais bonita, mais limpa, me senti mais segura. Mas o charme de Paris é o tcham. Saca a Champs Elysees, linda iluminada. Lugar de turista, gente bonita, rica... e pobre também. Pela primeira vez vi o povo que vive nos subterrâneos de Paris, saindo da toca.

"E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade..." (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes)


Ou apenas tocar, como carinha meio black que sentou-se ao nosso lado na primeira viagem de metrô na Cidade Luz. Perguntei-lhe se ia tocar ali e ele foi logo mandando um reggae. Em seguida manbdou um Hendrix que finalizou com uma haste de metal do metrô. Recebeu aplausos. Descemos na estação seguinte e perdemos o resto do repertório. A vida não para. 


                                                     legenda dispensável I

                                                                 vitrine tres chic

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jovens ousados no metrô

guitarrista dá canja no metrô de Paris

 
Eterna


legenda dispensável II  


Sardinhas enlatadas

A expectativa para a travessia do “Canal da Mancha” pelo Eurotunel, não correspondeu.  O ônibus entra com tudo dentro de um container, senti-me assim como num caminhão de carga, duas vezes enlatada, um calor de morrer (lembrei nessa hora da terrinha, só nessa hora!), mas é rápido. Quarenta e poucos minutos e o ônibus sai do container, mais um pouco  e saímos do ônibus, para almoçar.

Lorenzo assanhado pra entrar no Eurotunel 

Dentro do container 1

Dentro de container 2


Dentro de container 3


Depois da euforia e do almoço.


  

Rapadura é doce mas não é mole não

Rapadura é doce mas não é mole não!!!!!
Parece que esse trem ta me seguindo...

Cansei


Em boas mãos

Enquanto isso, no Tate Modern...

Em boas mãos

É isso ai, Tate Modern


Happening com Dechamp

Deixa que eu pego! 

Energia pura



Happening com Dechamp 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Gaugin e Rivera

Gaugin


Diego Rivera


Andy Wharol & Pollock

Lorenzo e Andy Wharol

Admirando Pollock

Fotos... Londres

Uma série de fotos de Londres que achamos bacana, porque agora que resolvemos o problema com a  internet em Londres. São registros do Tate Modern, de Igreja St. Paul, da arquitetura londrina, flagrantes e bobeiras nossas.
O Beijo de Rodin..., no Tate Modern


Picasso, no Tate Modern
 

London... London...



Paris está chegando e aproveito o tempo dentro do ônibus para colocar o assunto em dia. A viagem de Londres a Paris é de ônibus, com saída antes das oito da madrugada e chegada lá pelas cinco da tarde. Espero me livrar dos problemas com a internet que tive em Londres. Mas, apesar disso, saí com uma impressão maravilhosa de Londres.
A cidade foi fundada no ano 43 d.C. pelos romanos e tem cerca de 12 milhões de habitantes, dos quais, me disseram que dois milhões estão ilegais. Conversando com a Fátima sobre a cidade, tentamos imaginar o número de dias ideal para conhecê-la bem. “É uma cidade para se viver uma vida inteira”, concluímos.
Muita coisa pra se fazer e se ver e habitada por um povo educado. Educadíssimo. Lógico que tudo que aqui registramos também é uma questão de opinião. Mas percebemos uma cidade limpa com gente de todas as partes do mundo, que zela por ela. Eu, como fumante, por exemplo, não tinha a coragem de jogar uma bituca de cigarro no chão, coisa que procuro não fazer em Cuiabá e nem em lugar nenhum.
Não é fácil de se locomover em Londres, mas o metrô, conhecido como ‘underground’ por lá, vai prá todos os lados. São quase trezentas estações e é o mais antigo do mundo. Surgiu em 1857.  E têm ainda os ônibus vermelhos de dois andares, que estão por toda a parte.
São três mil jardins e parques e 150 museus, sendo o Museu de Cera, o tal da Madame Tussout, o mais caro do mundo. Não fomos nele, porque nos pareceu uma opção muito mais saudável, para nosso gosto, a Tate Modern, galeria de arte que arrasou com nossos corações e mentes.
E mais logo posto outros textos ainda sobre Londres. Londres com sua população cosmopolita de altíssimo nível (confira a foto). Uma gente que parece orgulhosa, no bom sentido, de morar nessa cidade que tem o céu cor cinza e a arquitetura antiga contracena harmonicamente com a arquitetura moderna. Uma beleza. Falei do orgulho dos londrinos, gente de todas as partes do mundo, gente que está cheia de méritos por conseguir morar num lugar como este...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Internet em Londres... Elementar

 Furada e roubada esse negócio de internet, em viagem internacional. Pelo menos é isso que se configurou aqui em Londres. Aí, no quase saindo do terceiro mundo, você encontra internet sem fio e grátis, dizem que até na Vila Guariba, em Colniza (MT). Aqui em Londres é paga tudo quanto é lugar que a gente viu. O facilitador wifi é pago no cartão de crédito, com um atravessador digital que você nunca viu. Barra, ser caipira. Esse negócio, negócio messssmo, de inclusão digital, democratização é conversa ou não é bem assim.

Na verdade instalou-se como um novo vício nas nossas vidas, um vírus, daqueles que não conseguimos mais nos livrar. Parecido com a história do açúcar, lembra-se? Fico imaginando as primeiras pessoas que depois de experimentarem o açúcar não conseguiam mais beber café, leite, tea,  suco, garapa (eu tenho um amigo que até na garapa botou açúcar) e comer sem o “sugar blue”. Fico imaginando elas implorando só um tiquinho, pra botar na água com limão, pra fazer uma limonada. Igual ocorre com a internet, o que vale um computador sem tá ligado com o mundo. Vale uma máquina de datilografar.


Nun quarto de hotel,  casal se desespera com a internet

No nosso caso, onde a pretensão é compartilhar as experiências vividas aqui, através de imagens e palavras com vocês, o que tem acontecido é a geração de baita stress. Daqui a pouco, se vocês virem no noticiário que um casal brasileiro atirou um lap top pela janela do quarto de hotel, não vai precisar ser um Sherlock Holmes pra descobrir que fomos nós os culpados. Elementar, Mané.
Deixa de raiva, deixa a internet. Apenas uma ferramenta (buáaa). Sem a qual (buá de novo). Deixando o virtual de lado, bom demais isto aqui. E nada tão caro assim. Um belo jantar no domingo em que chegamos, por menos de seis libras, o que não chega a vinte reais. O tradicional peixe a batata fritos, com uma salada simples de repolho, tomate, outras folhas verdes, cebola e pepino. Como achei a salada muito saudável, dá-lhe maionese. E coca-cola. Como sobremesa, um delicioso chocolate suggar free.  
Num prospecto do hotel li que o café da manhã daria direito a lingüiça e até feijão. Dormi ansioso pelo despertar. Pela manhã, ovos, lingüiça, bacon e o tal feijão... Só que ele, o feijão, meio adocicado. Estranho. Com essa do feijão vou parando. Me alertaram que meus textos estão muito grandes...





domingo, 26 de setembro de 2010

Senha bloqueada

   
Uma viagem tem sempre um pouco de adrenalina. Por motivos variados. Alguns do bem, outros nem tanto. Uma coisa ruim que pode acontecer com a gente na véspera de uma viagem, quando o final de semana já está chegando e o horário comercial já se despediu é uma consulta bancária num caixa de auto atendimento declinar numa mensagem “conta bloqueada”, “senha não confere” etc e tal. Parece que foi armação do destino.  Mas não chega a ser suficiente para cancelar os planos. Só uma dorzinha de cabeça a mais.
Uma dica pra não sucumbir diante das burocracias bancárias, às quais sempre estamos sujeitos, é separar o bererê destinado a viagem em diferentes contas bancárias. Porque banco é assim: quando você mais precisa dele, ou necessita de uma certa rapidez, ele falha.

Mesmo assim, com alguns contratempos relacionados à burocracia financeira, sábado foi dia de picar a mula em busca da terra de Shakespeare com uma musiquinha que estacionou na minha cabeça nos últimos dias. Especialmente um verso: “Lá em Londres quando me sentia longe daqui”. Coisa do Gilberto Gil, nos anos de chumbo, em que ele experimentou o exílio. E “London London”, de Caetano, vem em seguida. Uma espécie de pupurri da partida.
Foram mais de onze horas de voo. Uma prova de fogo pra quem não gosta de voar de avião. Sobrevivi. Sobrevivemos e cá estamos. Londres é nosso ponto de partida para conhecer povos e culturas milenares. E chegar na Europa por uma cidade tão especial, é algo que me parece de bom tom.

Tenho muitas anotações de lugares para visitar e coisas para fazer, em apenas três noites. Um almoço na última sexta com um casal de amigos clareou bastante os afazeres londrinos. Mickey Del Cueto e Kika Serra, brasileiros que moraram em Londres vários anos e agora estão no Rio de Janeiro, tocando um programa de música brasileira na internet, o Caipirinha Appreciation Society (vale a pena checar na web), deram altas dicas.
Aqui no Leme, meu paradeiro carioca que precedeu a viagem, na sexta, pela manhã, dei pulinho na praia. Barulhinho gostoso o da areia se friccionando nos pés da gente. Nem me lembrava mais disso.

Ufa... Depois de escalas em São Paulo e Lisboa, finalmente, chegamos a
Londres. Vamos ver como é que vai ser. Se pudesse escolher entre ver a Rainha ou a Amy Winehouse,  será que alguém tem dúvida de quem eu escolheria.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Viagem a vista!!!!!!

  
Nome fácil de se gravar o deste blog. É só lembrar que é tyrannus com ipsolone e dois enes. O melancholicus, então, mais tranqüilo ainda. Só não vale trocar o ch pelo x. Um marketing perfeito para encaçapar audiência múltipla e voraz, coisa que combina com o território web. Vou ver se planto umas notas nas colunas sociais espalhando que o blog tá bombando.

Todo esse sucesso, que tem algo significativo de ficção, e a gente (a gente somos nós mesmos) ainda nem chegou na Europa. A viagem pro véio mundo, que fique registrado, foi o mote principal disso aqui, o tyrannus.  Para grandes empreendimentos culturais, claro que é preciso estar  preparado. A foto desta postagem é o melhor registro da bagagem que estamos levando pras paragens européias e que vamos escoando, aos poucos, neste cyber espaço. Certo que pra juntar essa bagagem cultural toda, deu um trabalho, mas conseguimos. Cabe até um outro parágrafo pra falar disso.


Conseguimos empilhar tudo e fazer esta foto, com a participação de um artista chileno do qual ouvi falar quando estive no aeroporto de Santiago, em janeiro deste ano. Ele disse que malas são importantes. Malas, como substantivo feminino. Porque se for substantivo masculino, vixi... É ruim. Se for mala sem alça, com rodinha quebrada etc, é o caos.

E eu me lembrei de um filme (Meus Caros Amigos) em que um dos personagens namora uma contorcionista e a abandona dentro de uma mala, numa estação de trem, aeroporto ou coisa assim. Caberia, então, uma frase recorrente: “Se eu pudesse, ama-la-ia”.

E chega. Não tenho certeza sobre meu paradeiro. Essa história de viver entre a ficção e a realidade, confunde minha cachola. Melhor dizer que estou a caminho da Europa, a tiracolo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Tyrannus Melancholicus é o blog!

Tyrannus melancholicus é o nome científico do Siriri, um pássaro muito parecido com o Bem-te-vi. O nome comum ou vulgar vem da sua vocalização, que parece uma risadinha. O nome científico originou da família da qual ele faz parte: os Tiranideos e, melancholicus não sei... Vai ver que é porque a cor cinza, de sua cabeça, lhe dá um ar triste, deprê. Enfim, Tyrannus melancholicus é um nome lindo, poético.
Pássaros, aves, aviões, discos voadores e o próprio arco íris são coisas que estão acima de nossas cabeças, geralmente. Voar faz bem... E escrever também.