segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Internet em Londres... Elementar

 Furada e roubada esse negócio de internet, em viagem internacional. Pelo menos é isso que se configurou aqui em Londres. Aí, no quase saindo do terceiro mundo, você encontra internet sem fio e grátis, dizem que até na Vila Guariba, em Colniza (MT). Aqui em Londres é paga tudo quanto é lugar que a gente viu. O facilitador wifi é pago no cartão de crédito, com um atravessador digital que você nunca viu. Barra, ser caipira. Esse negócio, negócio messssmo, de inclusão digital, democratização é conversa ou não é bem assim.

Na verdade instalou-se como um novo vício nas nossas vidas, um vírus, daqueles que não conseguimos mais nos livrar. Parecido com a história do açúcar, lembra-se? Fico imaginando as primeiras pessoas que depois de experimentarem o açúcar não conseguiam mais beber café, leite, tea,  suco, garapa (eu tenho um amigo que até na garapa botou açúcar) e comer sem o “sugar blue”. Fico imaginando elas implorando só um tiquinho, pra botar na água com limão, pra fazer uma limonada. Igual ocorre com a internet, o que vale um computador sem tá ligado com o mundo. Vale uma máquina de datilografar.


Nun quarto de hotel,  casal se desespera com a internet

No nosso caso, onde a pretensão é compartilhar as experiências vividas aqui, através de imagens e palavras com vocês, o que tem acontecido é a geração de baita stress. Daqui a pouco, se vocês virem no noticiário que um casal brasileiro atirou um lap top pela janela do quarto de hotel, não vai precisar ser um Sherlock Holmes pra descobrir que fomos nós os culpados. Elementar, Mané.
Deixa de raiva, deixa a internet. Apenas uma ferramenta (buáaa). Sem a qual (buá de novo). Deixando o virtual de lado, bom demais isto aqui. E nada tão caro assim. Um belo jantar no domingo em que chegamos, por menos de seis libras, o que não chega a vinte reais. O tradicional peixe a batata fritos, com uma salada simples de repolho, tomate, outras folhas verdes, cebola e pepino. Como achei a salada muito saudável, dá-lhe maionese. E coca-cola. Como sobremesa, um delicioso chocolate suggar free.  
Num prospecto do hotel li que o café da manhã daria direito a lingüiça e até feijão. Dormi ansioso pelo despertar. Pela manhã, ovos, lingüiça, bacon e o tal feijão... Só que ele, o feijão, meio adocicado. Estranho. Com essa do feijão vou parando. Me alertaram que meus textos estão muito grandes...





Um comentário:

  1. Internet wi-fi na zoropa de graça:
    Alguns McDonalds, esses lugares onde vendem café chique, tipo Starbucks e outros lugares do gênero em que executivos descansam com o laptop deles.

    Fique de olho em pessoas com laptops em restaurantes e cafés, isso em geral indica uma conexão gratuita. Se pedir senha solicite ao garçon.

    NUNCA abra detalhes bancários nestas conexões, o cara de terno que está surfando ao seu lado provavelmente é um hacker.

    Em Londres, existiam uns sinais cabalísticos (um círculo cortado por uma cruz ornada com um código de letras) marcados com typex nas paredes do centro, que indicavam 'hot spots' de wi-fi. As letras indicavam o tipo de servidor, a direção e as vezes até um indicador da senha.
    Não sei se isso ainda existe, mas era genial.

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