sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Nós em Foz

Continuando nossa saga. Saímos do Rio rumo a Foz do Iguaçu-PR. Nosso alvo, claro o Parque Nacional do Iguaçu/Iguazu, em solos brasileiro e argentino. Meu Deus esta terra é muito quente!!!! . As altas temperaturas e a falta de chuvas estão dando o tom do clima por aqui. Mais de vinte dias de estiagem. Somos um bando de cuiabanos (nascidos ou paus rodados/fincados), nada mais natural do que se sentir em casa. Assim seja.
Foz do Iguaçu, com seus 350 mil habitantes, nos parece, pelo menos até agora, uma ótima cidade. O turismo é a principal atividade econômica. Restaurantes e hotéis para todos os níveis. Ficamos sabendo de um, que fica dentro do Parque, cuja diária atinge os 800 dólares. Fora de cogitação.
Pra quem pensa que fazer turismo é moleza, se enganou. Aproveitar os poucos dias e usufruir o máximo significa muito planejamento pra garantir passeios legais e custos em conta. E tem mais um detalhe importante: disciplina com os horários. Quer dizer que essa história de férias dormindo até tarde, adiós.
Fomos, na quinta a noite, ao Paraguai, na “Ciudad de Leste”. Compras e mais compras... Não nossas. Tá muito caro, o dólar a 1,96 não é pro nosso bico. Hoje, sexta-feira, nosso grupo de treze pessoas saiu lá pelas oito da matina, pra conhecer o Parque Nacional do Iguazu, em Porto Iguazu, na Província de Missiones, lado argentino. Estrada toda asfaltada e muito boa, mas tem aquela história das aduanas brasileira e argentina. Em cada “barreira” lá se vão trinta ou mais minutos de nossas sonhadas férias. E o sol subindo e esquentando.

O Parque está bem organizado, com guardasparques (que parecem aquele amigo do Zé Colméia, estão por todos os lados). Boa estrutura essa do lado do país de los hermanos (amanhã a gente vai conferir como é do lado brasileiro). O preço pra entrar é de 30,00 reais, até aí tudo bem. O calor ficou insuportável e fomos comprar uma garrafa de água. Qué isso, meu? Uma garrafinha de água custa 9,00 reais!!!! Putz,  água assassina.



É muita gente... fila pra tudo. Logo percebemos que até chegar a “Garganta do Diabo”, local esplendoroso, nosso convívio com filas e milhares de pessoas indo e vindo ia se constante. Paciência, aguentar o calor e as caminhadas, o passeio em trenzinho “devagar/quase/parando” apinhado de gente, com bom humor. Faz a diferença.
Ah, cuidado com os quatis, uns bichos focinhudos comuns em Mato Grosso, que desfilam pelo parque tranquilamente sem se incomodar com ninguém. Cuidado, porque eles roubam sanduíches e petiscos dos turistas mais desavisados.

A grande atração, a Garganta do Diabo, requer uma ginástica pra lá chegar. Percorre-se uma trilha suspensa de uns dois quilômetros sobre as águas do rio Iguazu, que termina num mirante bem na beiradinha das quedas. O lugar mais estratégico para ver, de cima, a retumbante e fenomenal liquidez. Depois de tanto calor pra chegar ao destino, a água que burrifa incessantemente é como carícia em nosso corpo.



Amanhã vamos ao Parna Iguaçu, lado brasileiro. O bicho vai pegar, pois vamos fazer o famoso passeio de bote até a retumbante queda propriamente dita, que deixa todo mundo ensopado. Loucura.
Ihhh... vamos ter que dar por encerrado o post. Já tá na hora de se preparar para o programa noturno, que é um show de tango em Porto Iguazu, de onde acabamos de voltar. Esse negócio de fazer viagem de turismo nas férias não é brincadeira não.

3 comentários:

  1. vcs no lado da argentina e nós (eu+filhotes)no lado brasileiro das lindas cataratas...eta!!!! é cuiabano pra todo lado... ruma a cidade + quente do Brasil (acho que vamos perder prá Foz este lugar...)

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  2. Legal Monica, vê vc com familia, bjs e aproveita

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  3. Oi casal! estivemos aí no Parque Nacional del Iguazu ontem (dia 07)!! e já pegamos estrada rumo a Curitiba, o calor era demais! Poxa vida, a gente podia ter se encontrado! Beijos, Gali

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