terça-feira, 9 de outubro de 2012

O pobrema é as pesquisa


O que tem de instituto de pesquisa em Mato Grosso que não sabe onde enfiar a cara, porque errou feio, nem te conto. Pesquisa em época eleitoral combina demais com uma palavra: manipulação. Dizem que dependendo do resultado da pesquisa, o voto de muita gente pode ser mudado. Por que a convicção da maioria dos eleitores é firme que nem prego na areia. Será mesmo? Até uns anos atrás, havia uma conversa de que intelectuais, jornalistas e veículos de comunicação (alguns) eram "formadores de opinião". Conversa!!!!

É lógico que existem pesquisas e comunicadores que influenciam na decisão do eleitorado. Mas generalizar e/ou banalizar esses agentes é baboseira. E a ambiência política brasileira tem muito a ver com essa palavra: baboseira. Doeu, mas doeu pra catiça na minha “oreia” a argumentação de um sósia do grilo falante em um noticiário da Globonews. O cara criticou a abstinência eleitoral e sugeriu que o valor da multa para quem não vota, que é de 3,5 reais, é um incentivo para a abstenção crescente. E complementou que o valor permanece o mesmo desde a eleição passada, ou seja, não acompanhou a inflação, as taxas e impostos que estamos tão acostumados a bancar. Sujeito cricri...

E falar sobre a não obrigatoriedade do voto, necas de pitibiriba. Saiu na imprensa que a maior abstinência eleitoral deste pleito foi em Cuiabá. É isso aí: vota quem quer. Seria bom se essa vontade de não votar fosse respeitada pelos poderes constituídos. Só que, por enquanto, teremos um segundo turno por aqui e muita moage ainda vai rolar. 



E um caco de conversa é pego de uma conversa telefônica aqui em casa. "Vocês não vão escrever sobre as árvores que foram arrancadas na Avenida Fernando Correa?".  Taí, boa dica. Retiraram as poucas árvores e somente algumas foram transplantadas em outros locais (só 10% delas). Imaginamos que essa operação requer cuidados especiais e o valor deve ser bem superior à simples retirada... Vamos que vamos porque parece que desta vez vem o VLT. Plante essa ideia e plante você mesmo uma árvore para melhorar a nossa cidade. A campanha “Não reclame do calor, plante uma flor” tá pegando na city.  

Pessoal da Rua 24 de outubro está
plantando uma boa ideia

Projeto de Lei indicou o "tarumã" como árvore símbolo de MT
 (Foto: M. Friedlander)
Falando em Avenida Fernando Correa passando por ela e vimos um tantão de placas no canteiro central e nas calçadas, todas embrulhadinhas. Até parecia presente. E uma no cu da outra (desculpe a expressão, mas é coisa regional). O que será que tem nestas placas, ficamos até curiosos pra saber o por quê dessa “placaiada” toda. Numa delas, meio desembrulhada, percebemos três letras:  V... L e T. Ah, bão.

E toca a rodar pela cidade no vai e vem. Outra avenida, a das Torres. Antes de ir direto ao assunto, precisamos registrar aqui a necessidade de que ela entre pro Guiness Book. Em determinada altura, essa moderna obra, construída outro dia, apresenta a calçada mais estreita do mundo. Deve ter pouco mais de meio metro de largura. Pedestre tem que andar de lado pra não correr o risco de ser atropelado. E tem até ponto de ônibus. Gente, é um espaço muito insignificante. 


Engraçado que a Prefeitura não atendeu as regras que ela mesma criou. Dá pra acreditar? Pois creia... crea neles também, minha gente.

E sem sair da Avenida das Torres lembramos de um trechinho de antiga música de Roberto Carlos: "As flores do jardim da nossa casa, morreram todas de saudades de você..." É que o projeto "Belo Jardim" instalou ali uma Kombi velha que foi turbinada com pintura de Adir Sodré e deveria funcionar como floreira.


O projeto já tem lá mais ou menos um mês e acontece em vários pontos da cidade. Passamos quase que diariamente por um trevo onde o projeto foi implantado e, sinceramente, não tá rolando. O que passa é uma ideia de abandono, com um carro velho e uma floreira sem nenhuma flor, improvisada e agonizante. O que era paisagismo + jardinagem + arte conceitual tá virando mato. A arte de Adir, que é bonita, rica em detalhes e brinca de rococó, está perdida, subvalorizada e sem contexto.    


Nenhum comentário:

Postar um comentário