quinta-feira, 7 de abril de 2011


Rio Cuiabá, que nos queremos (Foto: Rai Reis)

E lá vamos nós para 2019, só pra ter o gostinho, imaginar a chegada dos 300 anos em nossa querida cidade. Um grande estardalhaço, uma festa com pompas e circunstâncias clareando o céu desta terra de Rondon. Não. Ficou muito careta. Mas deixa. Deixa assim mesmo careta porque o importante é botar pra fora e falar tudo que vem à cabeça, sem tramelas, sem travações e bloqueios. Viva Cuiabá! Trezentos anos não é pra qualquer lugar deste planeta e vamos aproveitar que ele não acabou ainda.

Vamos escrever sem fronteiras e sem medo de errar porque sabe Deus se já nos acometeu uma nova reforma ortográfica (porque reforma agrária, nem pensar).

Vamos falar dos lambaris, piquiras e outras espécies que sobem o córrego da Prainha, hoje em 2019, com o canal reaberto, totalmente despoluído, cumprindo a sua sina piracemática.

O córrego da Prainha serpentea o centro histórico onde somente bicicletas são permitidas. E preciso registrar que não existe mais nenhum córrego “da bosta” atravessando a cidade, já que os outrora esgotos Mané Pinto, Engole Cobra, Barbado e  outros  são coisa do passado. E os rios Cuiabá e Coxipó (que não é mais cocô, xixi e pó) são cristalinos e libertos de coliformes fecais.


Isso agora é presente
 Ah! A virada orgânica que se sucedeu no agronegócio, onde as multinacionais faturam alto, ainda, com o cemitério cerrado, mas que, resolveram investir seus recursos excedentes em grandes projetos sociais e culturais. A educação pública cuiabana hoje é em horário integral e não há mais desvio de merenda escolar. Nossas crianças se alimentam com refeições balanceadas como a paçoca de pilão, o arroz sem “sá” e a bananinha que não pode jamais faltar e larga mão dessa besteira de salada porque aqui ninguém é marandová e não come folha. 


Saí fora cara pálida, a terra é nossa!!!!!

Falemos, pois, sobre as atividades lúdicas aplicadas para a criançada nessas escolas, como o bilboquê, o finca-finca e o bafo, guerra de mamona e pião (não vale passar cuspe na mão). O troca-troca é matéria do desenvolvimento sexual. E a educação musical oferece aos pequenos papa-peixes a oportunidade de rufar o mocho, a bruaca e o ganzá...


A Copa 2014 foi um sucesso e deixou um legado social significativo. A gringaiada que visitou Cuiabá experimentou cabeça de pacu, mas ninguém quis ficar por aqui. Sacumé... demais de quente! Mas no futebol o retorno foi bacana. O Operário, nosso Chicote da Fronteira (que é Cuiabá também), neste ano, disputa a Libertadores. Tudo bem que na repescagem. E o Tigrão da Vargas, o Mixto, garantido no campeonato brasileiro – primeira divisão. Já o Cuiabá, esse vai disputar o campeonato lá de Juara, porque ninguém é perfeito.


Estádio lotado: Palmeiras e Mixto 

E contribuímos com os avanços da medicina mundial. A fitoterapia se desenvolveu espantosamente. Quebrapedra, cidreira, paratudo e picão preto (uêeepa) são reconhecidos por seus valores medicinais. Cuiabá tem hoje uma arborização primorosa, no estilo abaixo o câncer de pele. E nossa qualidade de vida é de fazer inveja pra qualquer cidadezinha da Suécia. Da Argentina, então, nem se fala.


Nem sabemos porque essa foto foi para aqui


 Os avanços culturais são notórios. Se há oito anos tínhamos duas orquestras, hoje temos 15 (metade mas tudo bem). Finalmente foi construído um espaço cultural decente, em frente ao Sesc Arsenal, onde antes era o Dutrinha. O único problema é que o Orione é quem comanda o point. Mas quem falou que isso é problema? A nossa maravilhosa pedra canga, coisa que Deus nos deu, com toda a justiça deste mundo, foi reconhecida como patrimônio mundial pela Unesco.


Jóia rara

Em nível (ou seria melhor a nível?) de comunicação, quem revolucionou foi o colunismo social. Um pool de colunistas, Fernando Baracat, Jejé e Tamires, compraram a Revista Caras. Isso sem falar nos milhares de pontos de internet grátis (nem sei pra que tanto assim) espalhados pela cidade.


Ah, e pra fechar com chave de ouro, os blogueiros do Tyrannus estão atualizando o blog lá do Vale do Silício onde cyberincrementam um intercâmbio futurista de rica troca de ideias com cabeças que estão na vanguarda do buraco negro da informática que nem nóis...


Putz, a Prefeitura não muda!!!!!

  




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