quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Chuva do caju

A grande arte de João Sebastião
No final da noite de terça-feira (25) o jeito foi juntar uns cacos de ideias que se estraçalharam ao longo do dia. Tudo encaminhava para o bem, mas lá pelo meio da tarde, ou um pouco mais pra frente, veio uma chuva que pegou o bairro, a cidade e a nós de jeito e levou/lavou nossas palavras. Um post vibrante... bombástico/orgasmático, pra agitar quem visita este blog passarinho era o que estava programado. Regra cotidiana. Então, a culpa é da chuva, se ficar um texto assim meio xôxo.

Reconhecemos que nem tudo é perfeito.  E recomendam pra gente nunca escrever e nem assumir, em momento algum, que às vezes cometemos alguns deslizes.  Mas eles acontecem e, na verdade, é preciso lembrar que errar é humano. Daí as "cagadinhas", obra de passarinhos. Que são essas pequenas coisinhas que cometemos, muuuiiiittto de vez em quando... e sempre.

Então tá. Hoje vamos de DR. Não DR de doutor... Nada a ver com médicos, nada contra eles. Médico, poeta e louco é a categoria humana que mais apreciamos. O DR, neste caso, é discutir relação mesmo. A relação deste blog de duas cabeças com seus leitores/seguidores que a cada dia vem crescendo numericamente, segundo dados estatísticos quantitativos obtidos através de um programinha de monitoramento. Já os dados qualitativos, cá pra nós que deles sabemos, são motivo de orgulho e de estímulo. Eles dão pano pra manga pra esta conversinha de pé de ouvido... pra discutir a nossa relação.

Suiriri, ou siriri, que também atende por Tyrannus Melancholicus
E não é assim uma conversinha de falta de assunto. É só pra dizer que nos próximos dias o Tyrannus Melancholicus vai mudar... E leva consigo seu espírito poético, bem humorado, crítico e autoral. Mudanças são boas e necessárias. Vamos a elas! Bom, é o seguinte... sabe aqueles povos antigos, os gregos?  É por aí. Vamos agregar ao Tyrannus algo mais..., um novo ambiente, mas "espaçoso", organizado e diversificado.  Agregam a este projeto pelo menos mais dois jornalista que comungam conosco no prazer pelas artes e pela cultura.



A mudança significa que vamos alçar voos mais audaciosos, sobrevoar por outras "cositas" que rolam por aí e enlear tudo numa grande trama, tecida diariamente. Enleio é a senha para o convescote. Aguardem! O Tyrannus garantiu um aconchegante ninho neste espaço. Afinal, ele merece. Porque aqui é o nosso pé de pequi.



O Caju

Meu caju nativo cuiabano
não é cativo:
Nasceu com as pedras e o vento
(cajuzinho espontâneo sem pai)
Órfão sorrinte
Incercado e sempre livre
das bandas do Araés ao Ribeirão
Cajuzinho do povo
brotado entre cascalhos livremente
e por isso gostoso e cuiabano.
        Ronaldo Castro
       (saudoso poeta de Cuiabá)

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