domingo, 2 de setembro de 2012

Mosquitaiada


Final de semana de muito esporte no lar. Metade com aquela pasmaceira do futebol ao vivo e a outra metade na prática de um esporte inusitado para Cuiabá: o badminton. Com uma raquete eletrificada à base de bateria ou pilha, uma verdadeira maratona pra combater a mosquitaiada que invadiu nossa casa! Tá demais! 

Em qualquer roupa ou objeto escuro, ali se acumulam os insetos voadores/zumbidores/chupadores de sangue. E parecem não adiantar os sprays, os incensos... a raquete tem que entrar em ação. O que esses bichos incomodam não tá escrito, os machos zumbindo nos ouvidos, as fêmeas sugando nosso sangue. Cadeira elétrica! A quantidade de bichos voadores é grande, por isso a matança é feroz! Às vezes vem um cheirinho horrível: asas e sangue queimados. Eca. Eca, ou argh. Argh, ou vôte cobra d'água mesmo. 


Não sabemos direito o motivo dessa nuvem insetívora. Parece que a cidade inteira foi invadida. Um amigo que nos visitou disse que ao entrar num elevador, teve a capacidade de contabilizar 30 mosquitos, rapidão! Outra visita ao se retirar, reparou que alguns tinham se adentrado em sua bolsa. Bolsa preta, é claro. "Pode levá-los...", eu disse.


Não faltou a vontade de dar uma saída. Dar umas bandas lá no evento de cultura japonesa que rolou sexta, sábado e domingo. As coisas do oriente sempre nos atraíram, mas acabamos não indo. Emissários do Tyrannus foram e trouxeram um tiquinho da saborosa culinária do Sol Nascente. E também repassaram notícias sobre o lance. 


Na sexta-feira, um atraso de quase duas horas pra começar, mas atrasos a gente até que tá acostumado. Sobreviveríamos a mais este. O problema foi o motivo do atraso na abertura. A falação que precedeu o evento. Mais de uma hora de "uso da palavra", e o pior é que teve político vociferando aquele discursinho sem vergonha (na cara). Ora, ora... que falta de respeito, que sacanagem com o público. 

Já no segundo dia do evento, o horário da programação foi todo antecipado (não seguiram o anunciado, que foi distribuído e informado ao público). Quem foi no horário, dançou! Coisa feia! Assim sendo, é melhor ficar em casa mesmo. Passar contrariedade nos programas que despertam nosso interesse, que queremos prestigiar e acreditamos que iriam incrementar o lazer e o entretenimento... faz  mal pra saúde. 

O yakisoba que veio do Festival Japão-MT, tava bom!

E ficamos por aqui. No máximo, o jovem soneto abaixo metrificado livremente e dedicado a gente muito importante aqui do blog. É uma questão de data, sacou?! Se não, não tem importância.

delicatessen

palavras, palavras, palavras...
sobre e justapostas
como se fossem
um bolo de aniversário

quantas velinhas
haveremos de colocar
sobre a delicatessen?
ah... isso não sei

melhor deixar pra lá,
porque ainda estou
muito mais pra cá

vem cá, meu bem!
e traz o presente
com você também

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