terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nhô Tim

Galeria Adriana Varejão (Foto: Bruno Magalhães)

Na última viagem que fizemos um foi pela TAM e outro pela GOL, sei lá! Acontece que as revistas de bordo das duas empresas apareceram em casa e ambas traziam uma matéria que girava em torno do mesmo assunto ou tema: Inhotim. Após lê-las e ficar babando, imaginamos que no futuro  escreveríamos algo assim: “Inhotim , você ainda vai morrer de inveja porque sua cidade não tem um!” 
Coincidentemente na abertura oficial da exposição de Miguel Penha,  na Casa do Parque,  uma amiga e profissional de mão cheia da área editorial, Maria Tereza Carracedo, perguntou-me: Por que o Parque Mãe Bonifácia não constrói um Museu de Arte Contemporânea? - Assim, como Inhotim????


Zhang Huan

Jardim Botânico

Chris Burden

Inhotim dos meus sonhos, desejos e pesadelos... O Instituto Inhotim localiza-se no município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, ocupa uma área de 786 hectares, quase 600 foram destinados à proteção da natureza; 140 hectares uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN. E chupa essa manga... abriga um Jardim Botânico, reconhecido em 2010 pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos, com 4.300 espécies em cultivo e a maior coleção de palmeira do mundo! Quero morrer!!!!!!! O visitante dispõe de 96 hectares de jardins (planejados por Burle Max), galerias, edificações, e cinco lagos ornamentais.

Inhotim... um nome minerin, pertim de brumadin. Uai, mas não tem a história de um gringo envolvido na origem do nome? Tem sim. O local, no século XIX foi uma mineradora, comandada por um inglês chamado Thimoty, que virou logo senhor Tim, depois nhô Tim e, porque não, inhô Tim?


A bela paisagem de Brumadinho
Do século XIX para o XXI. Em 2004 a antiga mineradora se transformou num espaço para abrigar a coleção de Bernardo Paz, empresário da área de mineração e siderurgia, casado com a artista plástica Adriana Varejão. E o acervo já começou poderoso, mas a princípio, modernista, com obras de Guignard, Portinari e Di Cavalcanti.
Cildo Meireles

Hoje conta com cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo. Cildo Meireles, Tunga, Vik Muniz, Doug Aitken, Yayoi Kusama, Zhang Huan. E muuuiiito mais. Estão todos lá. Faz jus ao título de o maior centro de arte ao ar livre da América Latina.

Empolgação é um problema... Nós aqui escrevendo e “viajando”... Será que dá pra ir passar o Natal lá?



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