quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pelos pelos



Últimos dias da Conferência Rio+20 e, como não poderia deixar de ser, correria danada. A cidade está mais calma, uma vez que iniciou na quarta um feriado que se estende até sexta-feira. Sábado e domingo serão dias de  ir para a galera.


De volta para a correria... É ver pra crer! Os salões que cuidam da estética, principalmente feminina, foram invadidos e estavam abarrotados. O motivo é que as “gringas” não querem voltar (e muitas delas estão proibidas de voltar) sem ter executado a famosa depilação brasileira (Brazilian Wax). Know how genuinamente tupiniquim e exportado. E que não tem igual ou concorrência em lugar nenhum do mundo.


A relação do ser humano com pelos e similares sempre foi complicada. Há registros não sei onde que, desde 2000 a.C., as mulheres gregas arrancavam seus pelos com as mãos ou queimavam com cinzas quentes. Outras usavam sangue de animais e sucos de plantas. A famosa Cleópatra já se depilava com tecidos embebidos em cera de abelha. Dizem, ainda, que nos cafundós do Brasil as mulheres passavam sangue de morcego nas axilas e nas partes para perderem definitivamente seus pelos.  




A depilação a la brasileira remove todos os pelos da região pubiana. É conhecida também como depilação biquíni, de hollywood ou esfinge. A coisa repercutiu quando em 2000 num episódio do Sex and The City, a atriz Sarah Jessica Parker disse sentir-se nua e sexy após fazer brazilian wax. A moda espalhou e pegou. O cúmulo do protecionismo (ou reserva de mercado) deu-se quando o prefeito de Nova Jersey proibiu a depilação completa, alegando comprometimento em algumas americanas ao usar a técnica brasileira. Que inveja!





Coisas do mundo feminino essa história de depilação. Que nada, os homens também vêm se adentrando no recinto da depilação. Atletas nadadores e metrossexuais, por exemplo, mandam ver nessa. Até um tempo atrás homens peludos eram símbolos de virilidade. Homens cavernosos e peludos que grunham.


Peludo? Só se vier na meia noite

Toni Ramos, o peludão do Brasil


O padrão vigente hoje para os homens é o estilo imberbe. Toni Ramos nem pensar... em vias de extinção! Pode ter um fundo de verdade esse modelo quando se pensa na evolução da espécie humana. Os homens com menos pelos teriam menor propensão para pegar doenças. Daí...


Então é isso, pelos nossos pelos, nada de pelo menos, nem pelo contrário.

Mulher de bigode, nem o diabo pode

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