quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Liberdade, uma expressão

De baixo para cima, a liberdade é apenas uma estátua
PQP.
Hoje (28/09) é o Dia da Liberdade de Expressão, no Brasil. Não sei por que inventam essas datas. É dia disso, dia daquilo. Pelo sim, pelo não, a primeira coisa que a gente fez antes de preparar este post foi consultar departamento autorizado de escritórios conglomerados de assessoria jurídica que nos orientam para evitar qualquer tipo de putaria, ops... falta de respeito para com nossos leitores.
Liberdade de expressão tem a ver com aguentar o tranco. Aquela conversa básica: se você fala ou escreve o que quer, deve estar preparado pras consequências que sua audácia pode trazer. Porque sair por aí usando e abusando expressões, imagens, sons, telepatias, sms, msn, cartas e telegramas obscenos, camisinhas fosforescentes e mais o diabo das invencionices e bizarrices estapafúrdias; e depois apenas ficar com cara de Madalena arrependida, quando o bicho pegar... Ora, ora... francamente!
Madalena by Ticiano
Kate Moss, a expressão liberta
Mas então, depois de solicitar o apoio dos nossos escritórios conglomerados de assessoria jurídica, chegamos à conclusão de que ainda não temos uma opinião definida sobre essa história de liberdade de expressão. A gente vai e volta. É uma punhet..., ops! Um vai e vem massacrante.
A história da humanidade é a história da repressão. Um amigo bicho grilo dos meus tempos de universidade tascou essa frase. E explicou que o ser humano desenvolveu-se pra valer, socialmente, quando sacou que a repressão sexual era um caminho viável para isso. Bem mais recentemente, conversando com um amigo letrado, fui informado que a pornografia é uma invenção da era vitoriana. De onde deduzo que antes disso, bem provavelmente precipitado, apenas o erotismo predominava.
Prefiro os amanteigados...
Outra inconclusão a qual chegamos explorando essa conversa expressiva em torno da liberdade é que os limites e as permissividades variam de pessoa pra pessoa, mas há que se sobrepor a isso a questão coletiva. Então, o escapismo poderia nos retornar ao que já cravamos um pouco acima: Liberdade de expressão tem a ver com aguentar o tranco. Disso, deduz-se que você, meu caro leitor ou leitora, neste mundo de comunicação galopante, pode publicar e/ou dizer o que quiser onde quer que seja, desde que assuma o retorno, por mais desagradável que ele seja. Ok?!
Gota d'água
Vazamento...
Que ok que nada. Depois que uma cagada está feita, e se torna pública, não há como desfazê-la. Você pode esculachar, multar, prender, espancar e até matar o autor da merda... Mas o estrago que foi feito pela liberdade de expressão utilizada indevidamente, esse, talvez jamais seja reparado.    

Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão
 e o Direito à Comunicação com Participação Popular

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