sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Jornalismo investigativo


Um blog não precisa e nem deve ter uma pegada exclusivamente jornalística. Assim pensamos, embora seja um veículo de comunicação. Procuramos fórmulas diferenciadas para praticar a nossa comunicação. Já partindo para o seu primeiro ano na rede, o Tyrannus hoje, busca o tal jornalismo investigativo. Sim, e o nosso primeiro alvo era pra ser o STF, o Supremo Tribunal Federal, uma das instituições máximas da sociedade brasileira.

Como costumamos fazer, ao escolher pautas mais delicadas, entramos em contato com o nosso departamento autorizado de escritórios conglomerados de assessoria jurídica, indagando se haveria algum problema em relação a essa pauta com o STF. Fomos sumariamente desaconselhados a explorar o tema, entretanto, sem qualquer justificativa plauzível. Apenas recebemos do nosso departamento autorizado de escritórios conglomerados de assessoria jurídica, por e-mail, uma foto que, acreditamos, remete a algum filme, e também uma enigmática frase que não entendemos: "uma imagem diz mais do que mil palavras".


Dessa forma, partimos então para um outro tema mas, não abrimos mão do jornalismo investigativo. Depois de atender a à orientação do nosso departamento autorizado de escritórios conglomerados de assessoria jurídica, fugindo de qualquer investigação em torno do STF, buscamos, logicamente, um assunto de relevância, o futebol. Um esporte que é o centro das atenções da população brasileira, estilo forever.



Aproveitamos a realização do grande jogo, Corinthians e Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro de 2011, para, atuar de forma investigativa em um grande mistério que vem se arrastando desde o último dia 03 de setembro (sábado passado) quando, na preleição antes do treino, no "ninho do urubu", um dos jogadores soltou um sonoro pum arrancando gargalhadas intermináveis dos companheiros. A terrível e desagradável flatulência, provocou a ira do técnico rubro-negro carioca, Wanderlei Luxemburgo, que exigia que o "culpado" se apresentasse. Como não se sucedeu, a raiva do Luxa teve que ser acalmada pelos seus assessores diretos.


Em nossa investigação ficamos sabendo que Luxemburgo tem traumas com puns, mas a causa ainda é desconhecida. Em 1988, Gilmar Fubá, ex-jogador do Corinthians, contou que tal situação aconteceu com ele, quando Luxa treinador do Coringão. Ao realizar um extenso alongamento deixou escapar certa quantidade de gás malcheiroso, acompanhado de um estrondoso som. Tudo seria normal, pois faz parte das brincadeiras de jogadores coisas como peidar na cara, pegar o peido na mão e jogar em outra pessoa etc. e tal. Um ambiente alegre e sadio. Acontece que o Luxa estava atrás do meliante, ou seja, o peido de Gilmar Fubá foi como uma bola certeira, no peito (ou nas narinas) do técnico. O xilique foi o mesmo, uma lavada em frente aos companheiros e visivelmente brabo, bradou: não tem educação, heim?


Como ninguém assumiu a autoria dessa sabotagem fedorenta, no treino do Mengão, e o assunto foi praticamente esquecido, optamos por recolocar o caso na mídia, uma proposta de pauta que foi prontamente aceita pelo nosso departamento autorizado de escritórios conglomerados de assessoria jurídica. Mas nossos advogados informaram que se alguma coisa cheirasse mal, eles tirariam o time de campo.

Foi ele...
 
Foi ele...

Foi ele...
 
Foi ele...

 Então, através de extensa pesquisa e de um rigoroso acompanhamento da partida entre Corinthians e Flamengo, procedemos nossas investigações em torno de quem teria sido o culpado pela flatulência que provocou horrorosa fedentina no ambiente do fatídico treino do Flamengo em busca do flatulento jogador do Fla.
 
Suspeito nº 1- Deivid tem precedentes
Pelas fotos aqui postadas (imagens recuperadas pela nossa equipe), vocês podem perceber que vários jogadores, durante a partida, tentaram se isentar da culpa do pum, apontando para outros. Mas também conseguimos detectar alguns suspeitos, com base em nossa detalhada observação.

Suspeito nº 2 - Léo Moura sabia que a coisa ia feder!
 
Suspeito nº 3 - Thiago Neves: Alguém peidei não sei quem fui
Após a partida, mesmo diante do nosso laboroso esforço, nada conseguimos descobrir. E lamentamos muito que isso tenha acontecido, embora nosso esforço meraça reconhecimento da parte dos nossos leitores e leitoras. E assim terminou a nossa primeira incursão no terreno do jornalismo investigativo. Esse tipo de jornalismo, fomos informados pela nosso departamento autorizado de escritórios conglomerados de assessoria jurídica, às vezes, é assim mesmo: você investiga, investiga, investiga... e não leva a nada.

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