domingo, 4 de dezembro de 2011

Noite dos bacanas

Dusek acompanhado pela Copacabanda
“Meu filho, se algum dia a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela”. A pérola é de Eduardo Dusek, num breve stand up, antes das poucas músicas que cantou em mega evento na última sexta. Foi o contraponto ideal para despachar o caráter cerimonioso do lançamento do resort Malui no Centro de Eventos Pantanal. Uma guinada radical nos rumos da recepção, que levou uma multidão de bacanas ao local.
Convidados para o lançamento por um dos empreendedores, “seo” Jair Serratel, a dupla Tyrannus compareceu, não chiques no último, mas tentando. Serratel é proprietário de uma belíssima área próxima da Usina de Manso, onde fica o imponente Morro do Chapéu. Foi lá que, cerca de dez anos atrás, os passarinhos entraram em nossa vida de forma mais significativa, por conta de estudos ecológicos na área acadêmica. E vocês sabem: Tyrannus Melancholicus é o nome científico de um passarinho. Desde a primeira vez que ouvimos essa nominação, algo ficou em aberto nas nossas mentes. Quando a ideia do blog surgiu, o nome foi sugerido e aceito de imediato.

Renata (com todos os) Fan 


Voltemos à noite dos bacanas. A super loira de rara beleza, Renata Fan, foi a apresentadora. Mulherão (que presença de palco!) que deu conta do recado. Mas... foi chamando gente para o palco, autoridades ligadas ao empreendimento, dando pinta de que iam discursar. Fugimos da plateia.  Abominamos qualquer tipo de falação de político. E, definitivamente, não estávamos a fim de passar contrariedades.


Depois entrou Eduardo Dusek. O artista carioca começou frisando a presença da nata da sociedade cuiabana para prestigiar o evento e o seu show, que acontece do Oiapoque ao Chuí. Um no Oiapoque, outro no Chuí, e mais esse em Cuiabá. Disse que entre o público presente, além de “gente de bem”, estavam cafajestes e outras raça similares. E que tinha convidado garotas de programa, além de gogoboys saradões. O público gostou. Ele entoou três de seus antigos sucessos, como “Rock da Cachorra” e “Cantando no Banheiro”. Fugiu de nossas memórias a terceira música.

E foi a vez da trupe circense, Universo Casuo, comandada por Marcos Casuo. Casuo, ex- Circo du Soleil, mostrou porque o notável humor da palhaçada atravessa séculos sem perder o frescor (claro que é preciso talento para segurar o público). Os malabarismos, contorcionismos, bicicleta virtuose, música sintetizada, figurino futurista e projeções com alta tecnologia ficaram no chinelo, se comparadas à performance de Casuo.




Voltamos para o interior do Centro de Eventos, já que no palco, improvisado lá fora, aquele calor das noites cuiabanas também dava seu showzinho. Ah, e quando tem buffet da Leila Maluf, as investigações gastronômicas são recomendáveis. Petiscar, beber e prosear com os amigos é coisa boa. A gente fez até uma foto do Raimundo Reis, ao lado da Adriana e do Carlinhos. O Rai é um dos melhores fotógrafos aqui da terra, mas ainda tem muito que aprender com nossa arrojada técnica fotográfica.


Já nos preparávamos pra zarpar, quando o colunista Valdomiro Arruda me chama. Fez a gentileza de me apresentar ao Eduardo Dusek, no camarim. Conversei com Dusek meio timidamente. Aprecio o jeitão como compõe, teatral e bem humorado, dessacralizando a música. Voz bonita e é um artista inspirado. Sou fã de seu trabalho desde quando conheci, lá pelos anos 80. Confesso que foi mais ou menos uma tietagem. E a noite ficou de bom tamanho.

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