terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quanta animação

Hungry Hobos
Sinto muito em dizer, mas não sou do tempo do cinema mudo. Sou do tempo dos desenhos animados mudos. Graças a Deus! Por não existir tecnologia para isso (voz aos personagens) os desenhos animados, da minha época, eram musicais. As crianças que tinham acesso a TV (seja em casa ou na casa do vizinho. Super normal, na minha época assistir TV na casa de vizinho) também tiveram contato muito cedo com a música instrumental americana, desde a folk passando pelo blues e soul. Inesquecível (unforgetable!).
O assunto hoje é desenho animado, ou filmes de animação. A história é longa, o primeiro desenho animado em um projetor de filmes foi em Paris, em 1908. De lá, o diretor Émile Courtet foi para NY onde espalhou sua técnica.
De lá pra cá muita coisa aconteceu. Tanto a TV quanto o cinema foram inundados por filmes de animação, criações com uma gama incrível de técnicas, tanto de desenho como cinematográfica. As TVs apostaram e ainda apostam nas séries: Turma do Manda Chuva; Dom Pixote e sua turma; Os Jetsons; Os Flinstones; Caverna do Dragão; Mr. Magoo; Thundercats; He Man; Picapau; South Park; Os Simpsons etc. A telona foi privilegiada com produções maravilhosas que marcaram a nossa e a vida de muita gente, forever: Fantasia (1940) com a trilha sonora interpretada pela Orquestra de Filadélfia, sob a regência de Leopold Stokowski; a comovente história de Bambi (1942), Pinochio (1940), Cinderela (1950), Branca de Neve (1937), A Dama e o Vagabundo (1955), todos by Walt Disney, o grande mago da animação.
Na Caverna do Dragão o Mestre dos Magos sacaneou!
 
Mr. Magoo, o mais cativante


Bob, a esponja alegre!
Kenny (de laranja)... vai morrer!
Walt Disney e Hanna Barbera pontuaram nossas infâncias. Até hoje, é muito divertido ver o Pluto em “O cantor”, dublar Bing Crosby cantando You Belong to My Heart (ou “Solamente uma Vez”). É um personagem que ainda nos acompanha. Se puder, confira o link http://www.youtube.com/watch?v=DisQLBrichM.
Cinderela, só no sapatinho!

 
Fritz, o gato, primeira animação proibida para menores de 18

Mogli e a música de Mulatu Astatke
O cinema de animação está bombando. Grandes produções e magistrais direções como “A Noiva Cadáver” (2005), de Tim Burton; e “As Bicicletas de Belleville” (2003), de Sylvain Chomet; “Persépolis” (2008), de Vincent Paronnaud e Marjani Satrap. Além de outros títulos como “Toy Story” (1995), “ Fuga das Galinhas” ( 2000) e por aí vai. Assistimos uns tantos, mas não muitos, especialmente quando se trata das produções mais recentes. Nos festivais de cinema por esse mundão afora, inclusive, no Brasil, as animações mostram-se sempre presentes e muitas vezes exuberantes. O problema aqui no Tyrannus, quando o papo é animação, é que uma parte do blog, o Lorenzo, é meio desanimada. Azar o dele.



Dos mangás para o cinema (animé)

A descoberta de uma antiga animação recentemente, “Hungry Hobos” (Disney/Ub Iwerks/1927), precursor do famoso Mickey Mouse, encontrado nos arquivos britânicos que irão a leilão no próximo dia 14 meio que nos levou pra esta conversa. E também a estréia de “O Gato de Botas” nos cinemas da cidade. O personagem apareceu no Shrek (Disney/2004), e cativou o público pelo seu olhar “pidão”. Resultado: ganhou um longa só dele (sorte de Antonio Banderas, que é quem dá voz ao gato de olhar pidonço).
Miau...

That's all folks = Isso é tudo pessoal!

3 comentários:

  1. Muito bacana esse post.
    Parabéns pelo blog!

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  2. Valeu Francco, gratos pelo apoio. Fochesatto, boa sorte com o Pluto e repare como ele se porta garbosamente diante das pretendentes.

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